São Paulo – A safra brasileira de grãos somou 188,2 milhões de toneladas e foi recorde em 2013, segundo avaliação divulgada hoje (9) pelo IBGE. O crescimento foi de 16,2% em relação a 2012 (161,9 milhões de toneladas). A área colhida totalizou 52,8 milhões de hectares, 8,1% a mais do que no ano anterior. No terceiro prognóstico para a safra de 2014, o instituto prevê novo recorde (189,5 milhões de toneladas).

Arroz, milho e soja representaram 92,4% da estimativa de produção e 86,1% da área a ser colhida. Na comparação com 2012, a produção cresceu 3,2% para o arroz, 13% para o milho e 24,3% para a soja. Na área colhida, houve acréscimo de 7,4% para o milho e 11,7% para a soja, com redução de 0,9% no caso do arroz.

Em dezembro, o Centro-Oeste respondia por 41,7% do total da produção e a região Sul, por 38,8%. Depois vinham Sudeste (10,5%), Nordeste (6,4%) e Norte (2,6%). Na avaliação do ano, o estado de Mato Grosso liderou com participação de 24,5%, seguido de Paraná (19,4%) e Rio Grande do Sul (16,1%). Os três somados representam 60% do total.

Para as três principais culturas, o IBGE estima crescimento de 4,2% na produção de arroz, estabilidade no milho e alta de 10,5% na soja.

Conab

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ligada ao Ministério da Agricultura, estima produção de 196,7 milhões para a safra 2013/2014. No levantamento divulgado hoje, o quarto para a safra atual, o volume mostra aumento de 5,2% em realação à safra anterior. A soja cresce 10,8% e o arroz, 5,1%.  O milho recua 5,9%. “A queda prevista, segundo a Gerência de Avaliação de Safras da Conab, se deve à redução de plantio do grão em virtude dos preços mais favoráveis para o plantio de soja”, diz a Conab.

A área total prevista é de 55,39 milhões de hectares, aumento de 4%.

O IBGE informa que “em atenção a demandas dos usuários de informação de safra” os levantamentos divulgados foram feitos “em estreita colaboração” com a Conab, “continuando um processo de harmonização das estimativas oficiais de safra, iniciado em outubro de 2007, para as principais lavouras brasileiras”.