Cesta básica inverte tendência em outubro e mostra alta na maioria das capitais

Dieese calculou o salário mínimo necessário em R$ 2.329,94 – a 4,27 vezes o valor oficial

São Paulo – A cesta básica calculada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) subiu no mês passado em 10 das 17 capitais pesquisadas. O comportamento difere do mês anterior, quando houve queda em nove cidades. As maiores altas foram apuradas em Porto Alegre (1,93%), Curitiba (1,61%) e Vitória (0,95%). Entre as quedas, em toda a região Nordeste e em São Paulo, as maiores foram as de Natal (-2,63%) e Fortaleza (-2,22%).

Segundo o instituto, a cesta mais cara em outubro foi a de Porto Alegre, que chegou a R$ 277,34. Em seguida, vieram São Paulo (R$ 266,97) e Florianópolis (R$ 260,99). Os menores valores foram calculados em Aracaju (R$ 182,68), João Pessoa (R$ 195,14) e Fortaleza (R$ 198,68).

Com base no maior valor, o Dieese estimou em R$ 2.329,94 o salário mínimo necessário para uma família. O valor corresponde a 4,27 vezes o mínimo oficial (R$ 545) – essa proporção foi de 4,19 em setembro e 4,18 em outubro do ano passado.

No ano, a cesta sobe em 13 capitais, com destaque para Porto Alegre (9,99%) e Florianópolis (9,60%). Entre as maiores cidades, São Paulo teve pequena variação (0,69%) e houve elevação de 6,76% em Belo Horizonte e 3,83% no Rio de Janeiro.

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