Comércio exterior

Após dois resultados negativos, balança tem segundo superávit seguido

No ano, resultado ainda é negativo, em US$ 5 bilhões. País tem déficits com China e Estados Unidos e superávit com a Argentina

Fabio Scremin/ APPA

Com a China, as exportações no ano somam US$ 9,6 bi e as importações, US$ 12,2 bi. Com os EUA, US$ 7,8 bi e US$ 9,6 bi

São Paulo – A balança comercial brasileira fechou abril com superávit de US$ 491 milhões, o segundo seguido, depois de dois resultados negativos. As exportações somaram US$ 15,156 bilhões, queda de 1,8% ante março e de 23,2% ante abril do ano passado (com base na média diária), enquanto as importações totalizaram US$ 14,665 bilhões, com retração de 2,4% e 23,7%, respectivamente. No acumulado do ano, o saldo continua negativo: menos US$ 5,066 bilhões. Os resultados foram divulgados na tarde de hoje (4) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

De janeiro a abril, as vendas brasileiras ao exterior somam US$ 57,931 bilhões. Sempre com base na média por dia útil, o valor representa queda de 16,4% em relação a igual período de 2014. Já as compras atingem US$ 62,997 bilhões, retração de 15,9%.

Em 12 meses, até abril, a balança comercial está deficitária em US$ 3,529 bilhões, ante resultado positivo de US$ 2,901 bilhões nos 12 meses encerrados em abril do ano passado.

Segundo o balanço, nos primeiros quatro meses do ano caem as vendas de produtos básicos (-23,6%), grupo que inclui minério, soja, carne e petróleo, manufaturados (-11,3%), como máquinas e automóveis, e semimanufaturados (-2,5%), como açúcar e couros/peles. Também se retraem importações de combustíveis e lubrificantes (-32,3%) e de bens de consumo (-13%).

O Brasil está deficitário no comércio com seus dois principais parceiros. Com a China, as exportações no ano somam US$ 9,6 bilhões e as importações, US$ 12,2 bilhões. Com os Estados Unidos, as vendas totalizam US$ 7,8 bilhões e as compras, US$ 9,6 bilhões. O país mostra superávit com a Argentina: US$ 4,1 bilhões em exportações e US$ 3,6 bilhões em importações.

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