Convidada do G20, Dilma indicará prioridades da área econômica no próximo governo

Seul – A presidenta eleita, Dilma Rousseff, participa, a partir de amanhã (11), das reuniões de Cúpula do G20 – que engloba as maiores economias do mundo – em Seul, […]

Seul – A presidenta eleita, Dilma Rousseff, participa, a partir de amanhã (11), das reuniões de Cúpula do G20 – que engloba as maiores economias do mundo – em Seul, na Coreia do Sul, como convidada. Com isso, só discursará se for dada a palavra a ela. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quarta-feira (10) que Dilma tem conhecimento das medidas consideradas essenciais para manter o equilíbrio da economia brasileira.

“A presidenta eleita (Dilma Rousseff) está absolutamente sintonizada”, disse Mantega, informando que Dilma acompanhou todas as discussões envolvendo as questões sobre macroeconomia nacional. 

Mantega afirmou que Dilma deverá cumprir rigorosamente todas as medidas contidas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, zerar o déficit nominal, reduzir o Produto Interno Bruto (PIB) e fazer o superávit nominal.

Segundo o ministro, uma das prioridades do próximo governo é garantir a queda dos juros. De acordo com ele, a queda deverá ser motivada pelo controle da inflação, pelo recuo nos gastos públicos e pelos subsídios por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“A presidenta eleita quer trabalhar com juros menores”, afirmou Mantega, que chegou hoje (10) à capital sul-coreana acompanhado por Dilma Rousseff para, juntos, participarem das reuniões de Cúpula do G20. “A presidenta vem acompanhando todas essas questões.”

Mantega disse ainda que no G20 as discussões estarão dominadas pela guerra cambial e a decisão do governo dos Estados Unidos, Barack Obama, de comprar US$ 600 bilhões em títulos do Tesouro na tentativa de estimular a economia norte-americana e aumentar a demanda. Para o ministro, a iniciativa pode agravar a crise econômica mundial. Segundo ele, é fundamental que os países se unam em torno de medidas comuns que evitem o acirramento da situação global.

Fonte: Agência Brasil

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