Morre o mestre da flauta Altamiro Carrilho
Compositor de 87 anos e mais de 200 obras sofria com problemas pulmonares. Relembre entrevista em que conta saborosas histórias de sua vida
Publicado 15/08/2012 - 11h53
São Paulo – “O nome de minha mãe era Lira, ou seja, tudo a ver com música. Meu tetravô era músico, maestro de banda, meu bisavô, meu avô, meus tios, todos músicos. E a minha mãe, com o nome de Lira, tinha uma voz linda, cantava bem. Então, eu tinha dar em alguma coisa desse lado aí. O meu pai tinha uma bandinha na faculdade e tocava flautim.” Esta é uma das muitas histórias contadas pelo flautista Altamiro Carrilho, numa saborosa entrevista concedida ao Oswaldo Luiz Colibri Vita, na Rádio Brasil Atual.
Altamiro, um dos mais importantes músicos de choro do Brasil, morreu na manhã de hoje (15). Aos 87 anos, ele estava muito debilitado depois de enfrentar durantes meses problemas pulmonares.
Na entrevista, ele fala com simplicidade de seu passado, seus causos, sua relação com a flauta transversal, de onde saíram mais de 200 composições para a memória do choro brasileiro.