‘A Princesa e o Sapo’ reinventa fábula tradicional

(Foto: Divulgação) São Paulo – Marcando o momentâneo retorno dos estúdios Disney à animação tradicional, com desenhos feitos à mão, “A Princesa e o Sapo” reinventa a clássica fábula infantil […]

(Foto: Divulgação)

São Paulo – Marcando o momentâneo retorno dos estúdios Disney à animação tradicional, com desenhos feitos à mão, “A Princesa e o Sapo” reinventa a clássica fábula infantil “O Sapo Príncipe” dos irmãos Grimm. Desta vez, porém, não é só o príncipe que vira sapo.

A animação, que traz na direção Ron Clements e John Musker, a mesma dupla de “A Pequena Sereia” e “Aladim”,entra em cartaz em todo o Brasil nesta sexta-feira, apenas em cópias dubladas.

Ambientado em Nova Orleans em meados da década de 1920, o desenho é um primor de detalhes dos cenários da Louisiana. Há um capricho especial na trilha musical, assinada por Randy Newman (Oscar de melhor canção em 2001 por “Monstros S.A.”), que reúne momentos de jazz, blues e gospel.

A protagonista é Tiana (voz de Kacau Gomes), jovem garçonete negra que só vive para trabalhar. Seu sonho é juntar dinheiro para abrir um restaurante, um projeto acalentado pelo pai, que já morreu. Ela também ganha alguns extras vendendo doces.

Uma de suas melhores clientes é Charlotte, menina rica com quem Tiana cresceu. Charlotte vai dar uma festa para o príncipe Naveen (voz de Rodrigo Lombardi, o Raj da novela “Caminho das Índias”), que está na cidade. Como Charlotte sonha casar-se com um príncipe, capricha no figurino e no cardápio e encomenda uma enorme quantidade dos docinhos de Tiana, que também vai à festa.

A mocinha só não contava com os efeitos da bruxaria, outra especialidade de Nova Orleans, tanto quanto a cozinha cajun e o jazz. Transformado em sapo pelo bruxo dr. Facilier, o príncipe acaba convencendo Tiana a beijá-lo – mas, para surpresa de ambos, ela também vira uma rã e os dois são obrigados a fugir para a floresta.

Num ambiente repleto de pântanos perigosos, os dois batráquios fazem amizade com um jacaré grandão chamado Louis, cujo maior sonho é tocar trompete numa banda de jazz. Louis será o guia da dupla para encontrar outra feiticeira, Mama Odie, que dará uma dica sobre como os dois sapinhos podem voltar a ser humanos.

Um toque extra de romantismo é trazido pelo vagalume Ray, apaixonado por uma estrela que ele jura ser um vagalume-fêmea — e ninguém tem coragem de contradizê-lo.

A história é, assim, cheia de toques politicamente corretos, como integração racial e social. As bruxarias do dr. Facilier, porém, podem ser um pouco assustadoras para crianças pequenas.

Fonte: Reuters

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