Responsabilização

Sétimo dia do crime da Vale em Brumadinho é marcado por manifestações

Protestos pelo país foram organizados pelo MAB. Em São Paulo, ato ecumênico foi celebrado na Catedral da Sé para prestar solidariedade às vítimas

Guilherme Frodu Gandolfi/Levante Popular da Juventude

Até esta segunda (4), foram confirmadas 121 mortes e 205 desaparecimentos por crime da Vale em Brumadinho (MG)

São Paulo – Para marcar o sétimo dia após o crime da Vale, em Brumadinho (MG), e prestar solidariedade às vítimas, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) realizou atos por todo o país na última sexta-feira (1º). Na cidade de São Paulo, a manifestação ocorreu na escadaria da Catedral da Sé, na região central da capital paulista, onde foi feito um ato ecumênico com a presença de representantes religiosos evangélicos, muçulmanos, católicos, umbandistas e de candomblé.

Zeladora de um templo de umbanda, Maria Francisco Zaidan, que participou do ato para pedir justiça e paz aos atingidos pela tragédia – que, até esta segunda-feira (4) tem confirmados 121 mortos e 205 desaparecidos –, lamentou que o crime não tenha sido evitado pela mineradora Vale por interesses mercadológicos.

“O que aconteceu em Brumadinho foi um crime doloso (…) É um acidente que poderia ser evitado, mas a ganância do ser humano é maior que tudo e não tem essa decência de precaver para que isso não ocorra”, afirmou Maria Francisco à repórter Ana Rosa Carrara, da Rádio Brasil Atual.

Ouça a reportagem:

Você pode conferir a partir do ponto 1:35:09

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