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Prefeitura e governo paulista tentam salvar expansão da Operação Delegada

Baixo interesse dos PMs por trabalho extra durante a noite em regiões periféricas dificulta implementação. Agora, policiais da região metropolitana da capital também poderão aderir

Fernando Pereira/SECOM

Travada: durante assinatura da ampliação (f) das atividades, em março, clima era de otimismo. Mas operação não andou

São Paulo – O prefeito Fernando Haddad (PT) e o secretário estadual de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella, se reuniram na manhã de hoje (20) para discutir a reformulação da Operação Delegada, programa que permite que policiais militares prestem serviços para a prefeitura no período em que deveriam estar de folga.

O objetivo da reformulação é tornar a operação mais atrativa para os PMs, que se voluntariam para o serviço e ganham uma remuneração extra. Atualmente, há 1.300 vagas para o trabalho noturno, mas apenas 176 foram preenchidas. O principal problema é a adesão em regiões periféricas. Os policiais acham que a remuneração não compensa para o tipo de serviço.

Uma das alterações propostas é permitir que policiais da região metropolitana e do interior também possam se inscrever. Atualmente, apenas policiais da capital podem se candidatar. Outras reuniões devem ocorrer antes de que qualquer mudança.

“Nós esperamos que, com as medidas – inclusive as que o secretário Grella anunciou permitindo que PMs da região metropolitana e PMs do interior possam participar voluntariamente da Operação Delegada –, a gente consiga preencher essas 1.300 vagas, principalmente nas regiões e subprefeituras com maior índice de criminalidade no período noturno”, disse o secretário municipal de Coordenação das Subprefeituras, Chico Macena.

A atividade era restrita ao comércio irregular de ambulantes. Em março, Haddad e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciaram sua expansão para áreas como prevenção e fiscalização de incêndios, a preservação do patrimônio e equipamentos municipais e o Programa de Silêncio Urbano (PSIU), o que possibilitaria que os policiais intervissem em bailes funk.

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