soberania

Nação Hip Hop completa 10 anos e projeta ampliar lutas contra o conservadorismo

Reprodução/TVT Missão do movimento é explorar o Hip-Hop como ação política que dá voz às periferias, aos pobres e oprimidos São Paulo – No último final de semana, militantes do […]

Reprodução/TVT

Missão do movimento é explorar o Hip-Hop como ação política que dá voz às periferias, aos pobres e oprimidos

São Paulo – No último final de semana, militantes do coletivo Nação Hip-Hop de vários estados do Brasil, se reuniram no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, para eleger uma nova diretoria e traçar novas pautas do movimento.

A missão do movimento, que completa dez anos em 2015, é desenvolver o hip-hop como ação política que dá voz às periferias, aos pobres e oprimidos.

Em entrevista à TVT, o ex-presidente do coletivo, Beto Teorio, conta que o coletivo é inspirado nos movimentos sociais. “A Nação Hip-Hop é uma entidade de luta dentro do movimento artístico. Assim como tem as entidades que organizam os estudantes e trabalhadores, nós entendemos que a entidade vem com essa perspectiva de organizar a luta dos integrantes do movimento.”

Para o vereador Anderson Domingo (PT-SP), a união dos movimentos sociais é importante para esclarecer pautas e fazer frente ao conservadorismo. “É interessante que o encontra esteja acontecendo enquanto vivemos um momento conservador e reacionário, além de ser um momento que se confunde as bandeiras e propostas de luta. A Nação consegue trazer pra nós esse reflexão.”

A rapper e integrante da frente Mulheres no Hip-Hop,Sharylaine, conta que o movimento é mais que musical e inspira cotidianamente seus seguidores. “Nós temos que conhecer a raiz dessa cultura que nós absorvemos. Porque o hip-hop é um estilo de vida, a gente vive o movimento no dia a dia.”

Anderson Hot Black, integrante do Nação Hip-Hop em Sergipe, afirma que a organização tem influência direta também em conquistas sociais obtidas da luta das minorias, sobretudo da população negra. “Antes tínhamos que falar qual gangue ou em qual cadeia tínhamos passado. O Estado avançou nos últimos 10 anos, e isso também é fruto da nossa luta.”

Assista: