Minha Casa, Minha Vida inaugura condomínio no ABC para moradores de área de risco

santo andré

Gioconda Bretas/Min. Planejamento

Os 132 apartamentos são distribuídos em três blocos com cinco pavimentos cada e beneficiarão 528 pessoas

São Paulo – Moradores de Santo André, no ABC paulista, que ocupavam áreas de risco mudaram-se para os 132 apartamentos do Conjunto Habitacional Juquiá, construído com recursos do Programa Minha Casa, Minha Vida. A previsão é de que 352 famílias da cidade sejam atendidas pelo programa neste ano e outras 880 em 2014.

“O programa foi oportuno para poder urbanizar alguns núcleos habitacionais precários na cidade e, com a urbanização, é necessário tirar as famílias das áreas de risco”, diz o diretor do Departamento de Habitação de Santo André, Paulo da Silva Amorim, em entrevista à TVT. O déficit habitacional em Santo André chega a 25 mil moradias.

Segundo Amorim, o condomínio Juquiá atendeu aos núcleos residenciais localizados na Vila Homero Thon. As famílias moravam em casas precárias à beira de um córrego na Avenida Pedro Américo, como era o caso do assistente administrativo de manutenção Adalberto Gomes da Silva, que viveu nessas condições por 15 anos: “A prefeitura disse que vai demolir as casas para fazer estradas e vias para facilitar o transporte da população”.

De acordo com Amorim, o programa Minha Casa, Minha Vida atende a três perfis de famílias: as que recebem entre seis e dez salários mínimos, cuja casa é financiada; aquelas com renda entre três e seis mínimos, cuja moradia é parcialmente subsdiada pelo governo e parcialmente financiada, e famílias com renda de até três salários mínimos, que têm o apartamento totalmente financiado pela Caixa Econômica Federal. Este é o caso da síndica do condomínio Juquiá, Sandra Regina de Andrade, que mora com a filha em um apartamento com quatro cômodos, cujo preço é de R$ 52 mil. “Aqui temos tudo praticamente urbanizado e lá era tudo irregular”, diz Sandra.