Inclusão

Metalúrgicos debatem desafios da inclusão de pessoas com deficiência

Live realizada hoje a partir de 18h vai discutir sobre a Lei de Inclusão e a Lei de Cotas, que nem sempre são respeitadas pelas empresas

Klimkin / Pixabay
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"É muito importante nossa categoria assistir a essa live para tirar dúvidas", afirma Cabelo

São Paulo – A luta por inclusão no mercado de trabalho e os cuidados com a saúde são dois campos fundamentais para a conquista de qualidade de vida por pessoas com deficiência. Esses temas serão contemplados nesta quarta-feira (22), em debate promovido em live do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Ontem foi celebrado o ‘Dia de Luta da Pessoa com Deficiência’, data oficializada em 2005 em busca de conscientizar sobre a importância das pessoas com deficiência na sociedade. A live de hoje será realizada a partir das 18h, com transmissão pelas redes sociais do sindicato e pela TVT.

O coordenador da Comissão dos Metalúrgicos do ABC com Deficiência, Sebastião Ismael de Sousa, o Cabelo, destacou os principais tópicos do debate. “Com relação ao mercado de trabalho, vamos discutir assuntos importantes como a Lei Brasileira de Inclusão e a Lei de Cotas, nem sempre respeitadas pelas empresas. Precisamos lutar por isso.”

“Também vamos falar com um médico geneticista. Ele vai nos ajudar a entender melhor a questão da variação genética, que em muitos casos pode ter tratamento e melhorar a vida da pessoa com deficiência”, contou.

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Cabelo ressaltou que a classe trabalhadora deve participar para conhecer mais sobre a inclusão de pessoas com deficiência. “É muito importante nossa categoria assistir a essa live para tirar dúvidas. Esta é uma semana de luta, não temos muito o que comemorar. Nosso objetivo é levar informação para a pessoa com deficiência, mas também a toda a sociedade”.

Deficiência e trabalho

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 46 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência no Brasil, sendo as mais comuns as deficiências visuais, motoras e auditivas.

Relatório apresentado pela Organização Mundial da Saúde mostra que além de receber salários menores, as pessoas com deficiência têm maior dificuldade para conseguir uma colocação no mercado de trabalho. Mesmo com uma obrigatoriedade legal, apenas 1% consegue um emprego.

Serviço

A atividade virtual será realizada a partir das 18h, com a participação de Sebastião Ismael de Sousa, o Cabelo, coordenador da Comissão dos Metalúrgicos do ABC com Deficiência; Flávio Henrique, coordenador do Movimento Estadual de Inclusão e Cidadania de Direitos Humanos (MEIC/DH); e o Marcelo Vanucci Leocádio, geneticista e presidente da Haoma by Dnaclinic – Pesquisas e Diagnosticos Ltda.

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Com informações do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC