LGBTQIA+

Lulu Santos sugere secretaria já prevista no novo Ministério dos Direitos Humanos

Cantor propôs no ‘The Voice Brasil’ a criação de uma secretaria voltada a defesa dos direitos LGBTQIA+. Essa secretaria, no entanto, já está prevista, afirma o futuro ministro Silvio Almeida

Divulgação/Montagem RBA
Divulgação/Montagem RBA
Flávio Dino, Lulu Santos e Silvio Almeida: direitos da população LGBTQIA+

São Paulo – O cantor e compositor Lulu Santos sugeriu na noite dessa terça-feira (27) que o novo governo Lula tenha uma secretaria especial para cuidar dos direitos LGBTQIA+. A secretaria, no entanto, já está prevista na futura estrutura do Ministério dos Direitos Humanos, pasta que será representada pelo filósofo e professor Silvio Almeida.

A proposta foi feita pelo cantor na semifinal do reality show da Rede Globo The Voice Brasil, após a apresentação da cantora Makem. “Eu queria lembrar ao novo ministro da Justiça que nosso país segue sendo o que mais mata pessoas LGBTQIA+. E que talvez nesse novo Ministério da Justiça coubesse uma secretaria para cuidar desse assunto”, afirmou o cantor. Lulu Santos teve resposta no Twitter de dois futuros ministros – primeiro respondeu Flávio Dino, da Justiça, e depois Silvio Almeida.

“Concordo com a proposta de @LuluSantos, apresentada no The Voice. Vou dialogar com o ministro dos Direitos Humanos, @silviolual, a fim de que façamos um trabalho conjunto”, escreveu Flávio Dino.

“A secretaria LGBTQIA+ já está criada e consta no novo organograma do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, querido @LuluSantos. Eu e o Ministro @FlavioDino estamos absolutamente compromissados com a preservação da vida e da dignidade das pessoas LGBTQIA+”, disse Almeida.

Marco histórico nos governos Lula e Dilma

Os governos Lula (2002-10) e Dilma Rousseff (2010-16) construíram marco histórico ao inaugurar a execução de políticas públicas LGBTI+ no âmbito do Ministério dos Direitos Humanos. 

Ao longo das gestões, foi criado o Programa Brasil Sem Homofobia, A Coordenação de Políticas LGBT, o Conselho Nacional LGBT e a realização de três conferências nacionais LGBTI+. 

Movimentos sociais defendem orçamento participativo, e não secreto

A políticas LGBT nos governos Lula e Dilma são consideradas um marco histórico. Foi a primeira vez na história do Brasil que a gestão federal executou tais ações.


Com portal Fórum e Brasil 247