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Júri do Carandiru ouve Fleury e duas testemunhas secretas

Segunda etapa do julgamento envolve 26 policiais acusados pelas mortes de 73 dos 111 presos assassinados em 1992

©Adriano Lima/Brazil Photo Press/Folhapress

Juiz Rodrigo Tellini antes do início do julgamento

São Paulo – A segunda etapa do julgamento do Massacre do Carandiru ouve hoje (30) duas testemunhas secretas, cujas identidades foram preservadas. A chamada testemunha “B” falou pela manhã. À tarde, falará a testemunha “A”.

As duas foram indicadas pelos advogados de defesa dos 26 policiais que estão sob julgamento nesta etapa do tribunal. A primeira ocorreu em abril desde ano e terminou com 23 PMs condenados pela morte de 13 dos 111 detentos assassinados durante o massacre, em 2 de outubro de 1992.

Também estão entre as testemunhas de defesa o ex-governador Luiz Antonio Fleury Filho (PMDB), que comandava o estado de São Paulo e a polícia na época, e seu então secretário de Segurança Pública, Pedro Franco de Campos. Este último está depondo neste momento.

Os 27 policiais julgados nesta etapa são acusados pelas mortes de 73 presos no terceiro pavimento do Pavilhão 9 da antiga Casa de Detenção.

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Com informações da repórter Gisele Brito.