Quebra-quebra

Governo de São Paulo nega demora da PM em agir para conter vandalismo no centro

Para Secretaria de Secretaria de Segurança Pública, corporação agiu no momento certo; 63 foram presos

Foto: Danilo Ramos/RBA <span></span>Foto: Danilo Ramos/RBA <span></span>Foto: Danilo Ramos/RBA <span></span>Foto: Danilo Ramos/RBA <span></span>Foto: Danilo Ramos/RBA <span></span>Foto: Danilo Ramos/RBA <span></span>Foto: Danilo Ramos/RBA <span></span>Foto: Danilo Ramos/RBA <span></span>Foto: Danilo Ramos/RBA <span></span>Foto: Danilo Ramos/RBA <span></span>Foto: Danilo Ramos/RBA <span></span>Foto: Danilo Ramos/RBA <span></span>Foto: Danilo Ramos/RBA <span></span>Foto: Danilo Ramos/RBA <span></span>Foto: Danilo Ramos/RBA <span></span>Foto: Danilo Ramos/RBA <span></span>Foto: Danilo Ramos/RBA <span></span>

São Paulo – Apesar de a Polícia Militar ter levado pelo menos 45 minutos para atender ao chamado para conter a depredação da Prefeitura de São Paulo na noite de ontem (19), a Secretaria de Segurança Pública de Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou, via assessoria de imprensa, que não houve demora no atendimento. Segundo o órgão, a polícia esteve presente e agiu no momento correto.

Na manhã de hoje (19), o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella, concedeu uma entrevista ao programa Bom Dia São Paulo, da TV Globo, e afirmou que “não houve demora”. Segundo ele “tivemos uma reunião na segunda-feira para assegurar uma manifestação pacifica, como de fato aconteceu. Ontem o que nós assistimos foram grupos isolados que procuraram agir. A polícia agiu no momento certo, ela esteve presente e nós queríamos lembrar a todos que a polícia tem o dever de garantir a manifestação, mas também de preservar a ordem e a integridade das pessoas e isto foi feito ontem”, disse.

A prefeitura informou que funcionários que estavam no prédio no momento do ataque ligaram para o 190 às 20h, mas a PM só chegou por volta das 20hh45. A Força Tática e a Tropa de Choque demoraram ainda mais, apesar da confusão, o que permitiu a depredação de lojas e agências bancárias e o saque de vários estabelecimentos comerciais. A Polícia Militar não vai se manifestar sobre o caso.

Segundo a secretaria, 63 pessoas envolvidas nos atos de vandalismo foram presas, entre elas o rapaz que chamou atenção na depredação do Edifício Matarazzo, sede da prefeitura. Ele se chama Tiago. A PM já esteve na casa dele, mas não o localizou.

O vandalismo foi praticado por um grupo isolado, desmembrado do protesto que tomou as ruas de São Paulo ontem (18), pelo segundo dia consecutivo. Os vidros dos cinco portões de entrada do palácio foram quebrados, assim como as janelas frontais e laterais. A fachada foi pichada com mensagens contra o aumento da passagem de ônibus – que no último dia 2 passou de R$ 3 para R$ 3,20 e desatou a onda de manifestações que vem tomando a cidade.

Depois de atacar a entrada principal da prefeitura, o grupo tentou arrombar uma porta de madeira de um pequeno acesso lateral, que resistiu às investidas. Sem sucesso em adentrar a prefeitura, parte dos manifestantes incendiou um veículo da TV Record estacionado no local – e que transmitia ao vivo o quebra-quebra e um posto policial.