Barbárie

Entidade repudia ação da Tropa de Choque de Tarcísio de Freitas contra trabalhadores

Em nota, Sindicato dos Advogados e das Advogadas de São Paulo repudia a ação da PM na Assembleia Legislativa. “É para massacrar, desmoralizar e criar um peça de campanha para criminalização dos movimentos sociais”

Divulgação
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Tropa de Choque dispara gás diretamente no rosto de trabalhadores e manifestantes que acompanhava a votação da privatização da Sabesp

São Paulo – O Sindicato dos Advogados e das Advogadas de São Paulo (SASP) divulgou nota de repúdio classificando como “atos de barbárie” a ação da Tropa de Choque contra trabalhadores durante a aprovação da privatização da Sabesp. Com cassetetes e gás de efeito moral, soldados da Tropa de Choque da PM estavam entre as galerias do plenário Juscelino Kubitscheck, atacando e ferindo trabalhadores e manifestantes contrários ao projeto do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que autoriza a transferência do controle acionário da lucrativa companhia de saneamento básico para a iniciativa privada.

“O uso da PM nas galerias e dentro da Casa do Povo é didático e simbólico, não há nada que eles não controlem e não reprimam. É para massacrar, desmoralizar os trabalhadores e trabalhadoras, criar um peça de campanha para criminalização dos movimentos sociais”, diz trecho da nota de repúdio.

Ainda na avaliação da entidade representativa dos profissionais do Direito, “o governo de Tarcísio de Freitas, o forasteiro que foi abraçado pelo Grande Capital, sabia que iria ganhar com ampla maioria no plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo”. “Mas a sanha fascista do seu capataz, o Secretário de (in) Segurança pública, fala mais alto, tem que bater e humilhar os trabalhadores (as), os seus representantes sindicais e populares e os próprios deputados estaduais, se preciso fosse.”

Além de repudiar as privatizações, a entrega do patrimônio público e o corte de verbas para a educação, o sindicato manifestou solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras da Sabesp, do Metrô, da CPTM, da Educação. “São vítimas dessa prática fascista, de ataque ao direito de protesto e aos direitos humanos.”

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