Rio de Janeiro

Chacina do Vigário: ‘Sangue derramado deve servir de lição na busca por justiça’

No dia 29 de agosto de 1993, 13 homens, seis mulheres e dois adolescentes foram assassinados por um grupo de extermínio na favela do Vigário

São Paulo – No dia 29 de agosto de 1993, 13 homens, seis mulheres e dois adolescentes foram assassinados com tiros na cabeça e nas costas na favela do Vigário Geral, zona norte do Rio de Janeiro. O episódio que ficou conhecido como Chacina do Vigário teria sido obra de um grupo de extermínio chamado de cavalos corredores, formado por 36 policiais militares. Nenhuma das vítimas tinha antecedentes criminais e nem envolvimento com o tráfico.

Passados 20 anos, apenas sete policiais foram condenados e somente um continua preso, Sirlei Alves Teixeira. Isto porque Sirlei teria cometido outros crimes enquanto estava foragido, e por isso permanece no presídio.

O Brasil de Fato lembrou a triste data com uma entrevista com o coordenador da Pastoral das Favelas no Rio, Padre Luiz Antonio Pereira Lopes. Ele disse que até hoje pouco foi feito para melhorar a qualidade de vida dos moradores da comunidade. Ele acrescenta que ainda hoje o bairro continua abandonado pelo poder público.

“Nós nos lembramos da Chacina de Vigário porque não há punição e, segundo, porque nós não queremos mais que isso se repita, pois fez sofrer a sociedade, o bairro e as famílias. Ao lembrar o fato, nós podemos também aproveitar e tomar consciência do papel que temos na busca por justiça”, ressalta Lopes.

Leia aqui a íntegra da reportagem.

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