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Boato leva grupo a tentar ocupação da Câmara de Vereadores em São Paulo

Cerca de 100 pessoas tentaram entrar no prédio e foram dispersadas com bombas pela Polícia Militar, que perseguiu manifestantes pelas ruas da Liberdade e efetuou três prisões

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Policiais usam spray contra manifestantes na frente da Câmara

São Paulo – Um boato surgido no fim do ato ocorrido hoje (14) no centro de São Paulo, contra a corrupção no Metrô e por melhorias no transporte público, acabou direcionando para a Câmara de Vereadores uma pequena parte dos cerca de 4 mil manifestantes que participaram do protesto convocado pelos Metroviários. Em frente ao legislativo paulistano, aproximadamente 100 pessoas acabaram entrando em confronto com a Polícia Militar.

O boato que começou a se espalhar pela Praça da Sé, por volta das 18h30, dizia que a Câmara havia sido ocupada e que, uma vez terminada a marcha “oficial”, os manifestantes deveriam se dirigir pra lá. No momento em que começou a ser disseminado, não havia nenhum manifestante na Câmara ou próximo ao prédio, segundo constatou a RBA junto a funcionários da Câmara. Algumas pessoas atenderam ao chamado e se dirigiram ao local.

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A Polícia Militar, que já havia reforçado a segurança do prédio, respondeu à tentativa de invasão jogando bombas de gás lacrimogêneo. O grupo começou a recuar e a montar barricadas no meio da rua, incendiando sacos de lixo, na medida em que a polícia avançava. Na perseguição, algumas lojas e agências bancárias tiveram os vidros quebrados. A PM deteve três pessoas acusadas de depredação.

“Depois da dispersão, eles subiram a Avenida Brigadeiro Luiz Antônio e foram detidos depredando o patrimônio”, afirmou o coronel Pignatari, responsável pelo operativo policial. Minutos antes, o comandante externou à RBA sua preocupação com pequenos grupos que começavam a se desgarrar da massa após o final da manifestação. “É aí que começam os problemas.” Os jovens detidos foram levados para o 78° e 1° distritos policiais.