São Paulo – Maior rede rede de produtos da reforma agrária do Brasil, o Armazém do Campo, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), comemora 6 anos neste sábado (30). A festa será das 11h às 20h na unidade de São Paulo (Alameda Eduardo Prado, 499, Campos Elíseos). Entre as atrações culturais confirmadas estão Mestre Tião Carvalho, Samba Camará, Pagode da Dessa, Afoxé Amigos de Katendê e Esquenta CarnaLulaHaddad. O cardápio terá arroz carreteiro preparado pelo coordenador nacional do MST, João Pedro Stedile.

Desde 2016, o Armazém do Campo oferece produtos da reforma agrária de assentamentos e acampamentos do MST em todo o país. Iniciada em São Paulo, a rede hoje está em várias capitais. Um dos objetivos do empreendimento, além da oferta de produtos da agroecologia, é cultivar cultura e solidariedade. Na pandemia, assumiu papel de distribuir alimentos para pessoas em situação de rua.

“A gente traz também música, literatura, artes, vídeo, teatro, cinema. E, como o MST, temos esse trabalho em torno da mística militante e revolucionária. E essa atividade é uma das principais que as lojas do Armazém tentam trazer para o seu legado”, explica o coordenador da loja em São Paulo, Ademar Ludwig. A celebração deste sábado encerra também a programação do festival A Esperança Vai Vencer o Medo.

Além do Armazém do Campo, cerca de 20 estabelecimentos daquela região, entre o centro e a Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, promovem o movimento “Bares pela Democracia”. Eles vão vender comes e bebes a R$ 13, também como parte da programação do festival.

Noite Cubana

Na terça-feira (26), a loja da capital paulista realizou o evento Noite Cubana, com comidas, bebidas e músicas do país. O Movimento 26 de julho, criado em nesse dia, em 1954, homenageia o assalto (frustrado) das forças lideradas por Fidel Castro ao Quartel de Moncada, em Santiago, em 1954. Foi a primeira ofensiva militar contra o Exército do ditador Fulgencio Batista, que culminaria na revolução vitoriosa de 1959. Além disso, as atividades homenageiam a resistência do povo de Cuba e cobram o fim do bloqueio econômico criminoso dos EUA à ilha, que já dura mais de 60 anos.

Com informações do Brasil de Fato e MST