Internautas protestam contra avanço da fome no governo Bolsonaro
Hashtag #contraafomeforabolsonaro aparece entre as mais comentadas do Twitter nesta quinta-feira (14)
Publicado 14/10/2021 - 11h38
São Paulo – O termo #ContraAFomeForaBolsonaro foi o mais citado no Twitter durante parte da manhã desta quinta-feira (14). O protesto virtual ocorre em meio a relatos de pessoas que buscam pés de galinha, peles e carcaças de animais para se alimentar. É o retrato da insegurança alimentar que assola o país, e que se agravou durante a pandemia.
Movimentos sociais, organizações não governamentais, partidos, políticos, artistas e internautas participaram do tuitaço. Nas mensagens, apontam o governo do presidente Jair Bolsonaro como um dos responsáveis pelo avanço da fome, devido à falta de políticas que garantam alimentação de qualidade aos mais pobres.
´Por outro lado, o agronegócio também é apontado como um dos vilões, dado que a produção voltada para a exportação encarece o preço dos alimentos no mercado interno.
Além dos protestos virtuais, ações simbólicas desencadeadas por movimentos sociais nas cinco regiões do país também denunciam a fome. Em Brasília, por exemplo, integrantes das organizações que compõem a Via Campesina pintaram de vermelho a sede da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja). As manifestações também marcam o Dia Internacional de Ação pela Soberania Alimentar dos Povos, no próximo sábado (16).
De acordo com levantamento da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), 55% da população do Brasil sofria algum tipo de insegurança alimentar (grave, moderada ou leve) no final do ano passado. Além disso, quase 20 milhões de brasileiros afirmam que passam períodos de 24 horas sem ter o que comer.
Confira as principais manifestações
Mansão, rachadinha, gabinete fantasma, propina na compra da vacina, enquanto isso, 30 milhões de brasileiros na miséria, o Brasil de volta ao mapa da fome, racionamento de água e luz, gasolina e gás de cozinha nas alturas. Como sobreviver? #ContraAFomeForaBolsonaro
— MST Oficial (@MST_Oficial) October 14, 2021
Mais da metade da população brasileira está em sitação de insegurança alimentar! Destes mais de 19 milhões já estão passando FOME! Bolsonaro e o agronegócio são os responsáveis. Vamos na tag#ContraAFomeForaBolsonaro pic.twitter.com/wIng58rwmi
— CUT Brasil (@CUT_Brasil) October 14, 2021
O PT já acabou com a fome uma vez. Se hoje ela está de volta ao nosso país, não é culpa da pandemia. É culpa do Bolsonaro. #ContraAFomeForaBolsonaro
— PT Brasil (@ptbrasil) October 14, 2021
A falta de controle de estoque de alimentos regulado pelo Estado, a existência de um Plano Safra exclusivo para o agronegócio atacam a soberania alimentar do Brasil. #ContraAFomeForaBolsonaro pic.twitter.com/caEWLTLNRR
— MPA (@mpa_campesinato) October 14, 2021
É a mãe, mulher, quem primeiro corta a proteína ou a variedade de seu prato para oferecer aos filhos ou ao marido a melhor refeição. E são também as mulheres que assumem as frentes de trabalho de combate à fome. #ContraAFomeForaBolsonaro
— Cimi (@ciminacional) October 14, 2021
# 16out
# FoodSovereigntyNOW pic.twitter.com/2jwuaOQQVZ
O Estado brasileiro têm sido o principal responsável pelo aumento da fome em nosso país ao financiar ostensivamente o agronegócio e as corporações multinacionais. #ContraAFomeForaBolsonaro
— MAB (@MAB_Brasil) October 14, 2021
Enquanto 20 milhões de brasileiros passam fome, Bolsonaro torrou quase R$ 6 milhões no cartão corporativo neste ano. Desgoverno da mamata.#ContraAFomeForaBolsonaro
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) October 14, 2021
No Fantástico Mundo da Faria Lima os farialimers acham que o brasileiro se endivida por querem ostentar.
— T Barbosa (@tspuribarbosa) October 14, 2021
Quem dera…povo tá fazendo dívida pra conseguir comer e ter onde morar, irmão. 😔😔😔
Que bolha esses caras vivem mds!#ContraAFomeForaBolsonaro pic.twitter.com/zsDo1E72Z5
A agricultura familiar e camponesa é o alicerce para a soberania alimentar de uma nação. #ContraAFomeForaBolsonaro pic.twitter.com/CRQtfPRz8v
— Movimento de Mulheres Camponesas (@mmcnacional) October 14, 2021