truculência

Polícia cerca manifestação contra aumento da passagem em São Paulo

Concentração na Praça do Ciclista é marcada pela atuação da PM, que tenta dificultar o trabalho da imprensa e realiza detenções para intimidar os manifestantes

Daniel Arroyo/Ponte

PM detém pessoas aleatoriamente na Paulista. Major diz a repórter da Ponte que abordagens são feitas por ‘fundada suspeita’

São Paulo –  A repressão policial está tentando impedir a concentração dos manifestantes no segundo atocontra o aumento das passagens de ônibus em São Paulo, de R$ 4 para R$ 4,30, na Praça do Ciclista, região da Avenida Paulista, na tarde desta quarta-feira (16). A reportagem do Jornalistas Livres mostrou há pouco uma detenção com truculência de um ativista, e a explosão de uma bomba que foi lançada na direção de repórteres.

Um grande número de policiais cerca a manifestação desde o início da concentração, às 17h, na Praça do Ciclista. Após quase duas horas de intimidação, o ato desce a Rua da Consolação no sentido do centro da capital. Os militares, por diversas vezes, deixavam sua formação para agarrar algum manifestante ou jornalista. Após revista, eles eram liberados.

No primeiro ato, realizado na quinta-feira (10), com concentração no centro velho da cidade, os manifestantes foram proibidos de chegar até a Praça do Ciclista, onde seria o final da manifestação. 

Uma representante do Movimento Passe Livre (MPL), chamada Sofia, afirmou aos Jornalistas Livres que o contingente policial evidencia a posição política do governador João Doria e do prefeito Bruno Covas: “Mostra qual é o foco… Tratar o aumento como questão de polícia diz muito, isso deveria ser um direito”.

De acordo com informação da Ponte Jornalismono Twittera PM deteve pessoas aleatoriamente. Questionado pela reportagem, o major Marcelo afirmou que as abordagens são feitas por “fundada suspeita”.

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