Organizadores da Parada do Orgulho LGBT querem 1,5 milhão de assinaturas em favor de projeto contra homofobia

São Paulo – Após lançar oficialmente o mês do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais), os ativistas responsáveis pela Parada também falaram sobre investimentos e política. Durante todas as atividades, […]

São Paulo – Após lançar oficialmente o mês do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais), os ativistas responsáveis pela Parada também falaram sobre investimentos e política. Durante todas as atividades, os organizadores pretendem coletar 1,5 milhão de assinaturas em defesa do Projeto de Lei Complementar (PLC) 122 contra homofobia. O projeto, que está no Congresso, será rediscutido entre a relatora, a senadora Marta Suplicy (PT-SP), e a bancada religiosa.

Uma carta aberta contra o “conservadorismo” e o “fundamentalismo” foi lida na coletiva de abertura do 15º Mês do Orgulho LGBT. Nela, são citadas as mais de 260 pessoas mortas em 2010. O documento afirma que, no Brasil, “se mata mais homossexuais do que em países islâmicos”.

“Antes nossos algozes agiam na calada da noite, nos violentando em becos à surdina, como se, nos atingindo individualmente, pudessem nos exterminar pelas beiradas. Hoje, saem às ruas, fazem abaixo-assinados, manifestam-se na avenida Paulista e marcham sobre a Esplanada dos Ministérios para barrar a garantia de nossa dignidade”, diz o texto.

Renda

De acordo com Franco Rinaldo, coordenador geral da Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual (Cads) e representante da Prefeitura de São Paulo, a Parada Gay em 2010 atraiu 403 mil turistas, com um lucro de R$ 180 milhões à capital paulista.

O projeto de realização do evento é de R$ 2,2 milhões. No momento, a Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo (APOGLBT) conta com cerca de 60% desse total.

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