Olho neles

Cuidado, Brasil! Quem são os craques da seleção da Alemanha

Manuel Neur, Bastian Schweinsteiger, Thomas Müller, Toni Kroos... conheça alguns dos principais jogadores germânicos

OLIVER WEIKEN/EFE

Schweinsteiger e Neuer: dois dos principais nomes da forte seleção da Alemanha

Com muita tradição no futebol, sete finais disputadas e três títulos de Copa do Mundo, a seleção alemã produziu, ao longo da História, alguns dos maiores nomes da modalidade. Em sua quarta semifinal seguida de Mundial, a seleção de Joachim Löw traz alguns grandes jogadores e craques consagrados, que pretendem coroar suas trajetórias com um triunfo no Brasil.

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Nas traves está Manuel Neuer, um dos melhores goleiros do mundo. A muralha de 1,93 tem agilidade tanto para realizar defesas como para sair com o pé se for necessário, já que atuou praticamente como líbero na peleja contra a Argélia, nas oitavas do torneio. Também sai bem do gol e a tranquilidade e o posicionamento impressionam, qualidades que ficaram evidentes no jogo contra a França, quando o arqueiro salvou uma finalização de Benzema no final do jogo como se estivesse pegando uma mosca com palitinhos, tal qual o senhor Miyagi de Karate Kid.

O capitão do Bayern de Munique, Philipp Lahm, é um lateral/meia que já atuou nas duas funções nesta Copa do Mundo. Além de ser rápido na transição para o ataque, tem precisão nos cruzamentos e, mesmo sendo destro, chegou a atuar na lateral esquerda, embora já tenha dito publicamente que rejeita ocupar essa posição no time germânico.

Embora parte dos holofotes sempre esteja em torno do recordista Miroslav Klose, o artilheiro da hora da seleção alemã é Thomas Müller, que já tem noves gols em Copas (quatro aqui no Brasil) e pode, por que não, se tornar o maior goleador do torneio nas próximas edições. Atacante que se movimenta bastante no ataque, costuma atuar pelos lados, principalmente o direito, mas também foi o homem de frente centralizado, não decepcionando. De cabeça, com os pés, dentro ou fora da área, Müller é o avante mais perigoso dos germânicos e qualquer desatenção com ele pode ser motivo para afogar as mágoas em um copo de cerveja (não necessariamente alemã).

Quem desfila pelos gramados como se vivesse neles desde outras encarnações é Bastian Schweinsteiger, conhecido como o “Richard Gere da Bavária”. Excelente marcador, passa e distribui o jogo com rara precisão. Teve de se recuperar de lesão pouco antes da Copa e desfalcou a equipe na estreia, contra Portugal. Aos poucos, foi mostrando seu poderio técnico e já é destaque do time. Sem falar na simpatia fora de campo.

O meia-atacante do Bayern de Munique Toni Kroos é outro que tem feito uma excelente Copa. Faz o ataque pelos lados do campo, dá assistências, compõe o meio, finaliza bem e, se bobear, lava, passa e faz atestados médicos… Pode ser o principal reforço do poderoso Real Madrid depois da competição, mas, antes disso, é uma das principais armas para municiar o ataque alemão.

Mesmo sem fazer um grande Mundial, o torcedor germânico sempre deposita confiança em Ozil, meia-atacante que tem jogado mais pelo lado canhoto do ataque, não desenvolvendo toda a habilidade que sempre o caracterizou. Em 2010 foi um dos três melhores jogadores do torneio e, ainda que seja disciplinado taticamente como seus companheiros, é dele que se aguardam os lances imprevisíveis, que saiam do roteiro tradicional de uma peleja complicada.

Além destes, há o central Mats Hummels, autor do gol decisivo contra a França nas quartas de final.

Bom, se formos citar nomes, vai faltar espaço, já que os alemães talvez tenham o elenco mais forte e homogêneo da Copa. Mas é bom lembrar que a seleção brasileira também tem ótimos jogadores, além de alguns que conhecem de cor e salteado a maioria dos atletas alemães como Dante e Luiz Gustavo.

Olho neles, Brasil…