Para esquecer o inesquecível

Felipão não explica: ‘Foi um branco que deu total’

Técnico tenta, mas não consegue.

© SHAWN THEW/EPA/EFE

Felipão escalou Bernard no lugar de Neymar. Não deu certo. Nada deu certo.

Após a fragorosa derrota do Brasil para a Alemanha, Luiz Felipe Scolari respondeu às perguntas de jornalistas. Tentou, sem sucesso, explicar o revés por 7 x 1 na semifinal.

Ele tentou explicar como, aos 29 do primeiro tempo, o placar marcava já 5×0. Tentou ainda dizer que cinco gols em 18 minutos entre um e outro é um fato raro, inesperado.

“Foi um branco que deu total.”

“Trocar um ou dois quando a gente está em pane não vale a pena.”

“Me arrepender do quê?”

“Entendo que foi o pior dia da minha vida, mas minha vida continua.”

“Aconteceu que a Alemanha impôs um ritmo maravilhoso e conseguiu, em dois ou três lances, decidir o jogo”.

Ele ainda assumiu a responsabilidade pela derrota, pelas escolhas táticas e pelo resultado.

Em tempo: Foi a maior goleada já sofrida pela seleção brasileira em Copas do Mundo. Foi igualada a maior goleada já sofrida, em diferença de gols, nos 100 anos de seleção brasileira (um 6 x 0 contra o Uruguai em 1920). A Alemanha tratou o Brasil como a Espanha fez com o Taiti na Copa das Confederações, em 2013. Mas a Alemanha não é a Espanha de 2013. O Brasil é que foi o Taiti de 2013.

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