Diário, missão cumprida. Já fiz o que eu vim fazer aqui: um vídeo sobre o preço da gasolina inglesa, que é o dobro do preço da nossa. Só não falei que o salário mínimo deles é nove vezes o brasileiro.

A Michelle trouxe o maquiador dela e eu trouxe o meu, que é o Malafaia. A maquiagem dele é dizer que Deus tá do meu lado.

O maquiador e o Malafaia não têm cargo oficial nem nada, mas eu tenho que aproveitar pra dar carona pros amigos enquanto ainda sou presidente.

Hoje vai ser o enterro da rainha. Será que eu vou ter que jogar uma pá de terra nela? Vai pegar mal, porque eu disse que não sou coveiro e não posso me desmentir. Se o Charles pedir, vou ter que falar “I am not enterrator, my king”.

Mudando de assunto, Diário, ainda bem que eu tô de preto, Diário, porque ando de luto mesmo.

É que as candidaturas dos meus acepipes tão morrendo.

No Rio Grande do Sul, o Mourão tá levando uma chapuletada do Olívio Dutra na eleição pro senado.

A Damares vai perder o senado pra Flávia Arruda. O pessoal do Distrito Federal prefere o Centrão original.

O Gilson, meu tocador de acordeão e ex-ministro do Turismo, está em quarto lugar pro senado em Pernambuco. Lá deve ganhar uma mulher. E de esquerda. Bah!

O Major Vitor Hugo vai perder feio pra governador de Goiás. Tá com 4%. A campanha dele virou pó.

João Roma, meu ex-ministro da Cidadania (acho que tem alguma coisa a ver com cidades) e candidato ao governado da Bahia, não tem a menor chance. Tá mais frito que acarajé.

Pro governo do Rio, o Cláudio Castro vinha bem, mas descobriram uma maracutaia feia dele lá, e pode ser que ele perda.

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O Moro, que me abandonou, mas voltou pro colo do papai, tá tomando um nabo lá no Paraná. Deve estar com a mesma cara que a mulher dele fez esses dias quando comeu um pastel na feira pra dizer que era paulista.

E, em São Paulo, o Márcio França tem o dobro de intenções de voto do Marcos Pontes. A candidatura do Astronauta não decolou, coitado.

Mas o pior de tudo, Diário, foi que, lá em Florianópolis e Curitiba, o Outro fez dois comícios gigantes. Se estivesse todo mundo de moto, dava uma fila até Brasília. Ainda bem que o eleitor dele só anda a pé.

#diariodobolso