Diário do Bolso

Se punissem Carol Solberg, ela ia virar uma mártir

Os caras do STJD foram muito espertos. Deram uma advertência para a garota, que aí mete medo em todos os atletas

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ORA PÍLULAS!

Diário, hoje só vou escrever umas pilulinhas.

1-) O Russomano disse que os moradores de rua devem ser mais resistentes à Covid porque não tomam banho. Grande cientista! Se ele não se eleger, chamo o cara pro Ministério da Ciência e da Tecnologia.

2-) A jogadora de vôlei Carol Solberg foi julgada por gritar “Fora, Bolsonaro!”. Os caras do STJD foram muito espertos. Se punissem a garota, ela ia virar uma mártir. Mas deram uma advertência, que aí mete medo em todos os atletas. Eu acima de tudo! Censura em cima de todos!

3-) Foi um sucesso a abertura daquela loja lá em Belém. Aquela multidãozona e o Veio da Havan sozinho atrás do vidro, kkk!

4-) Liberei os quarenta pontos na carteira de motorista. Agora deve dar até pra atropelar alguém sem perder a carteira. Só não pode dar marcha-a-ré e atropelar de novo.

5-) Ontem, numa audiência virtual no Senado, o Ricardo Salles disse que para diminuir as queimadas tem que ter mais boi no Pantanal, mais fogo, mais química e ainda defendeu menos multas pros infratores. Só não digo que ele é cara de pau porque ele odeia madeira, kkk!

6-) Foi eu falar que no meu governo não tinha corrupção que os pentelhos da Agência Sportlight desencavaram o caso do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), que fez uma licitação fajuta de mais de 3 bilhões de reais. Quem comandava o FNDE na época era o Decotelli, aquele que ia ser ministro da Educação, mas foi pego mentindo demais no curriculum. Um pouco, que nem o Kássio Nunes, tudo bem. Mas não pode exagerar.

A licitação ia dar, por exemplo, 117,6 notebooks para cada aluno da Escola Municipal Laura Queiroz (esse nome parece que chama problema), em Itabirito-MG. E as 355 escolas públicas incluídas na licitação iam receber mais computadores que o número de alunos.

O preço também não era bolinho. O governo ia comprar quase 300 mil notebooks por mais de R$ 3 mil cada um. Com essa quantidade dava para conseguir um descontinho. Sem falar que as empresas concorrentes apresentaram propostas com o mesmo erro de português. Aí fica difícil.

O que importa é que ninguém foi punido. Afinal, acabou a corrupção no governo, kkk!

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