Após colocar 5 mil nas ruas, servidores municipais preparam nova manifestação
Após colocar mais de 5 mil pessoas no centro de São Paulo, servidores públicos marcaram uma nova paralisação para 7 de junho, em frente à Secretaria de Planejamento Municipal (Sempla), […]
Publicado 26/05/2011 - 20h45
Após colocar mais de 5 mil pessoas no centro de São Paulo, servidores públicos marcaram uma nova paralisação para 7 de junho, em frente à Secretaria de Planejamento Municipal (Sempla), a partir das 14h.
Abaixo, leia o artigo publicado pelo Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias do Município de São Paulo (Sindsep).
Mais de 5.000 servidores municipais, segundo a Polícia Militar, compareceram ao ato em frente ao gabinete do prefeito, servidores das subprefeituras, educação, esportes, saúde, serviço funerário, iprem, hspm, autarquia hospitalar, negócios jurídicos, finanças, cultura, habitação, verde e meio ambiente.
Vários locais de trabalho cruzaram os braços e vieram para a paralisação, destaca-se o serviço funerário, que pararam tudo e voltaram ao trabalho somente após as 12 horas.
Após a concentração que fechou o Viaduto do Chá no gabinete do prefeito , os servidores saíram em passeata para a secretaria de planejamento onde uma comissão do Sindsep foi recebida.
Na reunião desde o início percebeu-se a intransigência dos representantes do governo, quando afirmaram que não tinham nenhuma resposta para dar nesta data e que manteriam o cronograma que era dar uma resposta até o final de maio.
Na discussão, foi afirmado que qual resposta seria dada em 4 dias que não poderia ser agora. E que se dizem que é outro dia, então qual dia será? Desta forma os representantes do governo se retiraram para consultar o Secretário sobre essa proposta.
Retornando a reunião foi estabelecido:
-Prazo final para dar resposta à pauta (reajuste salarial de 39%, mudança da lei salarial, extensão das gratificações aos excluídos, etc.) dia 7 de junho;
Em 2 semanas construir uma agenda de negociação da pauta da saúde;
Dia parado – governo diz que não negocia, que pode discutir a reposição, mas darão retorno posteriormente;
Sobre osAGPPs e agentes de apoio (da educação) que não fizeram a opção de gratificação, mas que neste mês jogaram a GA na folha, o governo vai refazer a folha sem a GA e pagando a GAE, até buscar uma solução definitiva.
Após essa resposta a categoria se reuniu e decidiu não dar trégua, não aceitamos 0,01%, queremos reposição das perdas, queremos um verdadeiro Plano de Carreiras que garanta a evolução, queremos a incorporação das gratificações, enfim queremos SALÁRIOS.