Eu já sabia

Um inglês que já sabia

Apesar dos resultados 'fura-bolão', houve quem acertasse no palpite

Antes da Copa, pululavam os profetas sobre favoritos, zebras e coadjuvantes. Os palpites nos bolões tropeçaram nas zebras Costa Rica e Chile, mas também nos “falsos favoritos” Itália, Espanha, Inglaterra…

Falando no time da terra da rainha, pode-se até falar em empáfia quando se analisa a fala de um Alan Shearer. O ex-capitão, cheio de presunção, afirmou que o English Team chegaria às semifinais.

Por outro lado, bem mais comedido e mostrando uma modéstia fora da curva, o presidente da Football Association, a federação inglesa de futebol, Greg Dyke, foi por outro viés. Como todo bom otimista, ele previa que 2022 seria melhor do que 2018 e 2018, melhor do que 2014. É que a atual geração estava muito jovem, na visão do cartola. Na Rússia e no Catar, se conseguirem, virão mais rodados. Está documentado. Vastamente documentado.

Talvez ele não contasse que este ano seria tão ruim. Mas se, na terceira rodada, aparecer um plaquinha: “I already knew it” (“eu já sabia”, numa tradução da promoção), talvez seja ele.

Os espanhóis e sua geração de ouro não poderão fazer o mesmo.

O estudo da Goldman Sachs, a agência de investimentos que sonhou calculou como provável uma final entre Brasil e Argentina, enxergava 19,6% de chances da Costa Rica avançar. O percentual só era mais elevado do que o prognóstico australiano… Para o Chile, 29.1%. A eliminação de Espanha (15,2%), Itália (31%) e Inglaterra (45,7%) era menos provável. Não é só no mercado financeiro que a turma erra.

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