Bola de cristal

Previsões para a Copa: Brasil campeão e Argentina vice

Pelo menos esse é o palpite do banco de investimentos Goldman Sachs, que realizou um estudo estatístico apontando o triunfo da seleção brasileira no Mundial

Ballesteros (EPA)/EFE

O banco de investimentos Goldman Sachs não tem bola de cristal, mas arrisca previsões para a Copa do Mundo no Brasil

Uma final entre Brasil e Argentina é o sonho de muito boleiro, seja pela rivalidade (às vezes mais midiática que real) existente entre os dois, seja por poder se ver um duelo entre Neymar e Messi ou uma partida envolvendo duas escolas sul-americanas das mais técnicas e respeitáveis da história do futebol. E, de acordo com um estudo feito pelo banco de investimentos Goldman Sachs, esta é uma decisão bastante provável.

A entidade fez previsões jogo a jogo, baseando-se em um modelo estatístico que avalia mais de 14 mil partidas oficiais disputadas desde 1960 pelas 32 seleções que participam do Mundial. Com base nessa análise, são calculados até mesmo os placares de cada partida e o caminho de cada seleção na competição.

De acordo com o levantamento, o Brasil teria 48,6% de chances de ser campeão e 60,3% de ser finalista. Os hermanos da Argentina vêm em seguida na lista de favoritos, com 14,1%, e os alemães têm 11,4% de possibilidades de erguerem o caneco pela quarta vez. Na sequência vem Espanha (9,8%), Holanda (5,6%), Itália (1,5%), Inglaterra (1,4%), Uruguai (1,1%), Portugal (0,9%), França (0,8%) e Colômbia (0,6%).

Também é divertido ver os placares sugeridos pelo estudo, que podem servir de base para quem quiser apostar em bolões por aí. O Brasil passa fácil pela primeira fase, batendo a Croácia por 4 a 1, e o México pelo mesmo placar. Camarões leva uma sova homérica mesmo com a seleção brasileira já classificada, impiedosos 5 a 0, passando no grupo A o time de Scolari e os croatas. Nas oitavas, o adversário será a Holanda, que será derrotada por 3 a 1.

Nas quartas, a equipe verde-amarela enfrenta o Uruguai, que terá despachado a Grécia na prorrogação ou nos pênaltis após um épico 1 a 1 no tempo normal. Nada de Maracanazo, triunfo brasileiro por 3 a 1. Nas semis, encontro com a Alemanha, que terá derrotado a Bélgica nas oitavas por 2 a 1, e a França nas quartas, também 2 a 1. Os brasileiros baterão os germânicos por 2 a 1, chegando à final contra a Argentina.

Se o Brasil só pegará pedreira até encontrar a companhia de Messi no Maracanã, os vizinhos terão derrotado a Colômbia nas oitavas por 2 a 1; Portugal, nas quartas, também por 2 a 1, e eliminarão os espanhóis depois de um empate em 1 a 1 no tempo normal. Ah, claro… Os companheiros de Felipão superam a Argentina por 3 a 1, levantando a taça do hexa. Caso a seleção siga esse roteiro, será campeã com uma média fantástica de gols: 24 tentos em sete pelejas, superior a três por jogo e atrás apenas da marca alcançada em 1950 (xi…), de 22 gols em seis jogos.

Como foi em 2010?

O Goldman Sachs fez o mesmo estudo em 2010 e cravou: o campeão seria… o Brasil. À época, porém, com chances bem menores que as de hoje: 26,6%. No entanto, a sequência tinha Espanha, 15,7%; Holanda, 14,9%, e Alemanha, 12,7%, todas seleções semifinalistas naquele ano. Dos 16 times que chegaram às oitavas, o banco acertou 13. Quem arrisca outros palpites?

Leia também

Últimas notícias