crise hídrica

Volume de água do Cantareira diminui para 6,7%

Ontem (8) choveu nas cabeceiras apenas 1,4 milímetro e neste mês o nível acumulado é de 47,1 milímetros; média histórica para janeiro é 271,1 milímetros

Luiz Augusto Daidone/ Prefeitura de Vargem

Desde novembro, reservatórios do Sistema Cantareira são alimentados pela segunda cota do volume morto

São Paulo – Depois de ficar estável por um dia, o nível do Sistema Cantareira, o principal manancial de abastecimento administrado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) caiu hoje (9) e passou de 6,8% para 6,7% da capacidade de operação. Nas cabeceiras choveu apenas 1,4 milímetro e nos primeiros nove dias do ano o acumulado está em 47,1 milímetros. A média histórica para janeiro é de 271,1 milímetros.

Desde novembro do ano passado, os reservatórios do Sistema Cantareira são alimentados pela segunda cota do chamado volume morto – água que fica abaixo dos equipamentos de captação por gravidade. Para evitar problemas no fornecimento, o governo paulista adotou um tarifa de contingência, para que os consumidores evitem o desperdício e economizem os gastos de água no dia a dia.

Com entrada em vigor ontem (8), a sobretaxa poderá ser de 40% sobre o consumo para os usuários cujos gastos ultrapassem, em até 20%, a média consumida entre fevereiro de 2013 e janeiro de 2014. Se o consumo for acima dos 20% do utilizado no período de referência, será registrado consumo dobrado para posterior cálculo da tarifa.

Entre ontem (8) e hoje (9) também diminuiu o volume de armazenamento no Sistema Alto Tietê (de 11,7% para 11,6%). O mesmo ocorre em relação aos sistemas Alto Cotia (de 30,9% para 30,8%) , Rio Grande (de 71,3% para 71%) e Sistema Rio Claro (de 29% para 28,7%). Já o nível do Sistema Guarapiranga, ficou estável em 39,9%.