São Paulo – Trabalhadores ligados ao Sindicato dos Metroviários de São Paulo realizaram ontem (12) uma manifestação na avenida Paulista, região central da cidade, contra as demissões de 40 trabalhadores em virtude da greve realizada entre os dias 5 e 9 de junho. Os trabalhadores marcharam até a Assembleia Legislativa de São Paulo, próxima ao Parque do Ibirapuera, onde houve uma audiência pública para discutir meios de reverter as demissões. Convidados, o presidente do Metrô, Luiz Antônio Carvalho Pacheco, e o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, não compareceram.

Em entrevista à Rádio Brasil Atual, o secretário-geral do sindicato, Alex Fernandes, afirmou que o balanço do ato é muito positivo. Mesmo com as ausências dos representantes do governo estadual. “O não comparecimento deles é uma demonstração de que não há provas das ações afirmadas como ilegais”, disse.

Ele ressaltou que, passados dois meses, não houve nenhum diálogo com o governo paulista sobre a questão. Os trabalhadores ingressaram com ação na Justiça do Trabalho pedindo a reintegração dos trabalhadores e prometem seguir com as mobilizações de rua.

No dia 10 de junho, 42 trabalhadores do Metrô paulista foram demitidos em decorrência da greve. Todos ligados ao sindicato. Um mês depois, dois foram readmitidos porque teriam tido os nomes confundidos. Em reportagem, a RBA demonstrou que os elementos apresentados pelo governo paulista para justificar as demissões são frágeis. Confira a entrevista completa.

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