São Paulo – Professores de 16 universidades federais, em greve há 62 dias, rejeitaram a proposta de reajuste salarial e plano de carreira oferecido pelo Ministério do Planejamento na última sexta-feira (13). O movimento conta com a participação de 60 das 62 instituições do país. Não aderiram ao movimento docentes da federal do Rio Grande do Norte e Itajubá (MG). Na segunda-feira (23), representantes dos professores vão se reunir com o governo federal para informar a decisão da categoria e dar sequência às negociações. Os professores avaliam que o plano de carreira proposto reforça uma cisão entre os profissionais e que o reajuste só beneficia uma minoria deles. 

A proposta foi avaliada entre segunda-feira (16) e hoje (18) nas federais do Maranhão, Piauí, Semi-Árido, Triângulo Mineiro, Viçosa, Goiás, Acre, Rondônia, São Paulo, ABC, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pelotas, São Carlos, Pampa e Fluminense. Professores das federais de Santa Catarina, Bahia e Rio Grande estão em assembleia nesta tarde.

Para amanhã estão marcadas mais 23 assembleias nas federais de Alagoas, Amazonas, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Uberlândia, Lavras, Ouro Preto, São João Del Rey, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso, Vales Jequitinhonha e Mucuri, Recôncavo da Bahia, Brasília, Juiz de Fora, Grande Dourados, Santa Maria, Ceará, Rio de Janeiro e Sudeste de Minas Gerais, além das rurais de Pernambuco e do Rio de Janeiro.