Bancários mantêm greve por tempo indeterminado

Novas agências aderiram à greve nesta sexta-feira (1º) (Foto: Divulgação) São Paulo – A greve dos bancários chegou ao terceiro dia dando prioridade ao fechamento de novas agências. Nesta sexta-feira […]

Novas agências aderiram à greve nesta sexta-feira (1º) (Foto: Divulgação)

São Paulo – A greve dos bancários chegou ao terceiro dia dando prioridade ao fechamento de novas agências. Nesta sexta-feira (1º), 6.215 postos foram fechados nos 26 Estados e no Distrito Federal, além de dezenas de centros administrativos de todos os bancos nas capitais, segundo dados da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Em São Paulo, Osasco e região, o balanço do terceiro dia indica que 561 agências e 16 centros administrativos não funcionaram. A estimativa é de que aproximadamente 32,2 mil trabalhadores participaram das paralisações.

A greve por tempo indeterminado foi aprovada por unanimidade por mais de 2 mil trabalhadores em assembleia realizada na terça-feira (28). Proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reposição da inflação em 4,29% foi rejeitada pela categoria.

Em São Paulo, uma nova assembleia para discutir os rumos da greve será realizada na próxima terça-feira (5) na quadra dos bancários.

Reivindicações da categoria

● 11% de reajuste salarial.

● Piso salarial de R$ 1.510 para portaria, R$ 2.157 para escriturário (salário mínimo do Dieese), R$ 2.913 para caixas, R$ 3.641 para primeiro comissionado e R$ 4.855 para primeiro gerente.

● PLR de três salários mais R$ 4 mil fixos.

● Aumento para um salário mínimo (R$ 510) dos valores do auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá.

● Previdência complementar em todos os bancos.

● Proteção à saúde do trabalhador, que inclua o combate às metas abusivas, ao assédio moral e à falta de segurança.

● Medidas para proteger o emprego, como garantias contra demissões imotivadas, reversão das terceirizações e fim da precarização via correspondentes bancários.

● Mais contratações para amenizar a sobrecarga de trabalho, acabar com as filas e melhorar o atendimento ao público.

● Planos de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS) em todos os bancos.

Fonte: Contraf-CUT

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