O Brasil superou, oficialmente, a marca de 500 mil mortes por covid-19. Muitas destas, evitáveis. Negacionismo e descaso com a pandemia de Bolsonaro motivam protestos em mais de 400 cidades
“500 mil mortos por uma doença que já tem vacina, em um país que já foi referência mundial em vacinação. Isso tem nome e é genocídio”, afirma o ex-presidente
Ex-candidato à Presidência contra Bolsonaro, petista denunciou aliança com a burguesia que mantém o “genocida” no poder: “O resultado está aí: 500 mil mortes oficiais”
Na capital fluminense, manifestantes fizeram um minuto de silêncio em homenagem às 500 mil vítimas da pandemia. Chico Buarque celebrou seus 77 anos na rua
Vacina para todos e auxílio de R$ 600 até o fim da pandemia foram as demandas que uniram os manifestantes. Também protestaram contra o fim das demarcações, a reforma administrativa e os cortes na educação
Sábado #19J tem atos confirmados em quase o dobro de cidades que estiveram na manifestação anterior, em 29 de maio, o 29M. Rede de médicos populares criou guia de segurança
Estudo com medicamento da Pfizer contra a covid-19 foi realizado pelo Hospital Albert Einstein, com 289 pacientes internados
A prosseguir a tendência, marca oficial de 500 mil mortes deve ser superada neste sábado, dia de protestos em mais de 400 cidades do país e do mundo
Ex-presidente da Anvisa, médico sanitarista projeta cenário trágico até a cobertura vacinal ser suficiente para conter a transmissão do vírus