Diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, diz que crescimento do PIB de 0,4% confirma uma lenta retomada econômica que demanda uma estratégia diferente da adotada pelo governo Bolsonaro
Resultado do 2º trimestre foi puxado por investimentos, mas não há sinais da retomada da demanda, o que seria fundamental para garantir os postos de trabalho
Segundo associação de economistas pela democracia, operação pode não ser a única culpada pela crise que atingiu o país, mas seu impacto negativo é inegável
É possível que o PIB no primeiro trimestre seja negativo. Nesse caso, o país estará na antessala da recessão. Problema imediato é o desemprego, mas o foco do governo é nas 'reformas'
Além da perda de postos de trabalho registrada entre 2014 e 2017, estudo do Dieese também aponta a precarização no setor, com aumento da informalidade e queda de salários e rendimentos