Combate à obesidade é principal desafio do setor alimentício, diz presidente da Abia

Brasília – O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia), Edmundo Klotz, destacou nesta quinta-feira (2) a importância da educação nutricional para prevenir a obesidade. Klotz ressaltou que […]

Brasília – O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia), Edmundo Klotz, destacou nesta quinta-feira (2) a importância da educação nutricional para prevenir a obesidade. Klotz ressaltou que a dificuldade consiste em reforçar com os consumidores a necessidade de aliar a alimentação saudável à prática de exercícios físicos.

“A adoção de medidas isoladas não resolve o problema. O projeto Prazer de Estar Bem prova, sem sombra de dúvida, mostra que a obesidade é um problema de educação. Crianças que quase não tomavam leite passaram a consumir mais em vez de tomarem refrigerante”, disse ao participar do 7º Congresso do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor.

O programa, desenvolvido há quatro anos pelo Serviço Social da Indústria de São Paulo (Sesi-SP) e pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), incentivou, nas escolas da rede pública do estado, a prática de atividades físicas e a substituição de salgadinhos e frituras por frutas e alimentos mais saudáveis.

Segundo o presidente da Abia, o Código de Defesa do Consumidor (CDC), que completa 20 anos no próximo dia 11, incentivou a criação de canais de atendimento pós-venda e de relacionamento para saber como aperfeiçoar o produto. Outros avanços da norma incluem a obrigatoriedade de inclusão da lista de ingredientes e dos prazos de fabricação e de validade nos rótulos dos produtos.

O presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sussumu Honda, considera que o CDC foi fundamental para despertar a atenção dos consumidores e fazer com que eles busquem seus direitos. “O consumidor brasileiro é um dos mais bem informados da América Latina, e eu acho que é exatamente em função do código. Ele norteou a área do consumo, acabou sendo uma bússola”, ressaltou.