Rede Globo manipula e esconde que os Pataxó passam fome na Bahia

É mentira que os índios Pataxó Hã Hã Hãe, do sul da Bahia, que desde fevereiro deste ano realizam ocupações, tenham provocado violência na região, como divulgou recentemente a Rede Globo de Televisão. O desmentido é de Haroldo Heleno, do Conselho Indigenista Missionário, na Bahia e do líder indígena Nailton Muniz Pataxó, da Aldeia Milagrosa, município baiano de Pau Brasil. Eles afirmam que a emissora e a imprensa local mentem ao divulgar que os índios lutam pela demarcação de terras e esclarecem que o objetivo é a anulação dos títulos de posse dos fazendeiros. Segundo eles, a mídia também não revela a precariedade nos acampamentos. O líder Pataxó afirma que quase dois mil índios acampados passam fome. Eles se alimentam apenas de jaca e banana, que já estão acabando. As crianças também não tomam leite. E a falta de atendimento médico levou à morte o irmão do líder Pataxó. Nesta quarta-feira, 18, um documento está sendo elaborado por cinco caciques, 21 lideranças indígenas e presidentes de quatro associações, para divulgar as denúncias. Entrevista à repórter Marilu Cabañas.

É mentira que os índios Pataxó Hã Hã Hãe, do sul da Bahia, que desde fevereiro deste ano realizam ocupações, tenham provocado violência na região, como divulgou recentemente a Rede Globo de Televisão. O desmentido é de Haroldo Heleno, do Conselho Indigenista Missionário, na Bahia e do líder indígena Nailton Muniz Pataxó, da Aldeia Milagrosa, município baiano de Pau Brasil. Eles afirmam que a emissora e a imprensa local mentem ao divulgar que os índios lutam pela demarcação de terras e esclarecem que o objetivo é a anulação dos títulos de posse dos fazendeiros. Segundo eles, a mídia também não revela a precariedade nos acampamentos. O líder Pataxó afirma que quase dois mil índios acampados passam fome. Eles se alimentam apenas de jaca e banana, que já estão acabando. As crianças também não tomam leite. E a falta de atendimento médico levou à morte o irmão do líder Pataxó. Nesta quarta-feira, 18, um documento está sendo elaborado por cinco caciques, 21 lideranças indígenas e presidentes de quatro associações, para divulgar as denúncias. Entrevista à repórter Marilu Cabañas.

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