Morador do litoral paulista paga mais que o dobro do resto do país para se livrar do lixo

O cidadão que vive no litoral paulista paga por ano 136% à mais que a média per capita anual registrada no país, ou seja, mais que o dobro para despejar o lixo em aterro sanitário. É o que revela a pesquisa “Litoral Sustentável”, feita pelo Instituto Pólis em parceria com a Petrobrás, em 13 municípios da Baixada Santista e Litoral Norte. É caro porque, com exceção de Santos e Peruíbe, as outras cidades descarregam o lixo em outros lugares como Santos, Mauá, Santa Izabel e Tremembé, esses dois últimos localizados no Vale do Paraíba, explica Elizabeth Grimberg, coordenadora de ambiente urbano do Instituto Pólis. Em média o resíduo percorre 100 km para chegar nesses aterros e com congestionamento o lixo pode viajar por até seis horas. Além do alto custo de destinação em local fora da cidade e da longa distância, existem ainda problemas de impactos ambientais. Entrevista à repórter Marilu Cabañas.

O cidadão que vive no litoral paulista paga por ano 136% à mais que a média per capita anual registrada no país, ou seja, mais que o dobro para despejar o lixo em aterro sanitário. É o que revela a pesquisa “Litoral Sustentável”, feita pelo Instituto Pólis em parceria com a Petrobrás, em 13 municípios da Baixada Santista e Litoral Norte. É caro porque, com exceção de Santos e Peruíbe, as outras cidades descarregam o lixo em outros lugares como Santos, Mauá, Santa Izabel e Tremembé, esses dois últimos localizados no Vale do Paraíba, explica Elizabeth Grimberg, coordenadora de ambiente urbano do Instituto Pólis. Em média o resíduo percorre 100 km para chegar nesses aterros e com congestionamento o lixo pode viajar por até seis horas. Além do alto custo de destinação em local fora da cidade e da longa distância, existem ainda problemas de impactos ambientais. Entrevista à repórter Marilu Cabañas.