Na época do massacre do Carandiru, o governador de São Paulo, Luiz Antonio Fleury Filho, e o secretário de Segurança Pública, Pedro Franco de Campos, não foram alvo de investigação. O delegado de polícia aposentado Maximino Fernandes Filho, ex-secretário de Segurança de Diadema e ex-comandante da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo, na gestão da prefeita Marta Suplicy, estranha. Ele duvida que Fleury não tenha dado essa ordem. O ex- governador, como chefe maior da Força Pública no estado, foi um dos responsáveis pelo massacre, sem ordens do governador a polícia não entraria na Casa de Detenção, diz o especialista. Repórter Marilu Cabañas.