Mas se depender do Comitê Paulista pela Memória, Verdade e Justiça pelo menos um dos sete membros que integram a Comissão da Verdade não será empossado pela presidente Dilma Rousseff. Os ativistas pedem que ela revogue a nomeação do ministro Gilson Dipp, que teria assumido posturas contrárias aos familiares de mortos e desaparecidos na ditadura militar, em audiência na Corte Interamericana da OEA. A historiadora Victória Grabois, do Grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro, que perdeu pai, irmão e marido na Guerrilha do Araguaia, apóia a iniciativa dos ativistas paulistas. Ela vê com ceticismo a Comissão e considera que apenas a pressão da sociedade poderá determinar a punição dos torturadores que atuaram durante os Anos de Chumbo. Entrevista à repórter Lúcia Rodrigues.