Após protestos, PM revoga ordem que orienta policiais a abordarem negros

A determinação considerada racista e que gerou indignação e revolta nos ativistas de direitos humanos partiu do capitão da PM de Campinas, Ubiratan de Carvalho Beneducci. No documento, que é destinado aos seus subordinados, ele orienta os policiais a abordarem negros e pardos, para combater roubos na região do Taquaral. O porta-voz da Polícia Militar, capitão Eder Antônio de Araújo, nega que a atitude seja racista e afirma que essa linguagem é comum na corporação. Ele ressalta que a orientação para o patrulhamento continua. O promotor de justiça, Eduardo Valério, lamenta a instrução emitida pela Polícia Militar e frisa que o Ministério Público vai acompanhar a investigação do caso. Para Douglas Belchior, do Comitê Contra o Genocídio da População Negra, a ordem do capitão Ubiratan não chega a surpreender o movimento negro. Ele conta que o preconceito contra os negros é comum na PM. Reportagem de Lúcia Rodrigues.

A determinação considerada racista e que gerou indignação e revolta nos ativistas de direitos humanos partiu do capitão da PM de Campinas, Ubiratan de Carvalho Beneducci. No documento, que é destinado aos seus subordinados, ele orienta os policiais a abordarem negros e pardos, para combater roubos na região do Taquaral. O porta-voz da Polícia Militar, capitão Eder Antônio de Araújo, nega que a atitude seja racista e afirma que essa linguagem é comum na corporação. Ele ressalta que a orientação para o patrulhamento continua. O promotor de justiça, Eduardo Valério, lamenta a instrução emitida pela Polícia Militar e frisa que o Ministério Público vai acompanhar a investigação do caso. Para Douglas Belchior, do Comitê Contra o Genocídio da População Negra, a ordem do capitão Ubiratan não chega a surpreender o movimento negro. Ele conta que o preconceito contra os negros é comum na PM. Reportagem de Lúcia Rodrigues.