Tucano nega ser comandante de ‘baixaria’ na internet

Acusado pelo deputado Brizola Neto (PDT), Eduardo Graeff sustenta que reação é fruto da falta de rumo da campanha de Dilma

São Paulo – O cientista político Eduardo Graeff nega que pretenda promover uma campanha de baixo nível na internet contra a pré-candidata Dilma Rousseff (PT). Ele é acusado pelo deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ) de registrar domínios de sites na internet que o colocariam como “brucutu-chefe da guerra suja tucana”.

Em entrevista ao TerraMagazine, Graeff afirma que as acusações são uma forma de tirar o foco dos erros cometidos pela campanha petista. “Eles (do PT) estão errando muito. O meu medo é que eu tenha meus 15 minutos de fama enquanto eles se reorganizam”, divaga.

Na entrevista, Graeff cita análise do jornalista Ricardo Kotscho, ex-secretário de imprensa do governo Lula, publicada no Balaio do Kotscho. O jornalista critica os rumos da campanha de Dilma apontando “coordenação inchada” e “mau uso da estrutura de internet”. “Eles vão mal. Então, o que têm que fazer é sair atirando pro outro lado”, arremata.

Sobre o “Gentequemente.org.br”, registrado pelo próprio PSDB, Graeff afirma que a página só não será necessário se “outro lado não mentir tanto”. “Eles (os petistas) tiraram do ar o anúncio dos 45 anos da Globo. Agora eles querem tirar nossa página”, ataca.

Em relação ao “petralhas.org.br”, o cientista político escusa-se com a referência ao livro do colunista da Veja, Reinaldo Azevedo, chamado “O país dos petralhas”, que associa petistas com os “irmãos metralha”, personagens da Disney. “É uma discussão sobre o nada”, alega. Ele nega que o site será colocado no ar.