PT promete abrir 21 comitês sindicais em SP

São Paulo – Após a inauguração do comitê de sindicalistas em apoio a Dilma Rousseff (PT) na capital paulista, o PT promete criar outros 20 comitês eleitorais no estado. Na […]

São Paulo – Após a inauguração do comitê de sindicalistas em apoio a Dilma Rousseff (PT) na capital paulista, o PT promete criar outros 20 comitês eleitorais no estado. Na terça-feira (20), várias categorias enviaram representantes à rua da Consolação, no Centro, incluindo bancários, químicos, metalúrgicos, saúde, professores, eletricitários, correios, metroviários, médicos e funcionalismo público.

Segundo Adi dos Santos Lima, coordenador geral do comitê sindical no estado e presidente da CUT São Paulo, o objetivo é influenciar no processo eleitoral. “Vamos trabalhar para mudar os rumos de São Paulo. Estamos aqui reunidos, trabalhadores e trabalhadoras de todos os ramos”, explicou.

A candidata ao Senado Marta Suplicy enalteceu a participação dos trabalhadores nas eleições. “Esse time está unido em torno das candidaturas de Dilma e (Aloizio) Mercadante (ao governo do estado). Ele colocará com clareza o que significa a continuidade das políticas do Presidente Lula e o que é ter um governador da categoria de Mercadante”, acrescentou.

Durante o lançamento, o candidato a deputado estadual e ex-presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, Luiz Cláudio Marcolino, citou a construção da plataforma da classe trabalhadora, entregue a presidenciável Dilma Rousseff em 1º de junho, como forma de participação ativa dos trabalhadores no processo eleitoral.

“O comitê é fundamental como espaço de organização, debate e a ação dos trabalhadores sindicalistas que apoiam a continuidade da política de crescimento com distribuição de renda, representada pela eleição de Dilma Rousseff, e a mudança no cenário de atraso e repressão que temos hoje em São Paulo”, completou Marcolino.
 
Roberto Felício, candidato à reeleição para deputado estadual e ex-presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), avalia que é natural que os trabalhadores contribuam e proponham políticas públicas dentro do partido que foi construído por eles. “O sindicalismo representa um dos mais importantes setores constituintes do PT. A presença do movimento sindical sempre foi imprescindível para a nossa jornada eleitoral”, considerou Felício.

Representante da categoria metalúrgica, o candidato a deputado estadual e presidente licenciado da Confederação dos Nacional dos Metalúrgicos da CUT, Carlos Aberto Grana, lembrou que um comitê similar foi formatado – e coordenado por ele – nas eleições de 2002. “O importante é que neste ano o comitê vai reeditar a Caravana da Cidadania, que vai percorrer as principais regiões do estado de São Paulo, levando as propostas de Aloizio Mercadante para o governo e de Dilma para todo o Brasil”, ressaltou Grana.

No encerramento, Mercadante, candidato a governador, disse que aprendeu muito com o movimento sindical. “Serei governador com orgulho da luta ao lado dos trabalhadores”, prometeu.

UGT

Assim como o PT, os candidados a presidência José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) também procuram o apoio dos trabalhadores.

Na quarta-feira (14) da semana passada, os dois presidenciáveis participaram de um evento da União Geral dos Trabalhadores (UGT). A central sindical entregou um documento intitulado Agenda Democrática de Desenvolvimento Sustentável.

No evento, Marina Silva defendeu a realização de uma Assembleia Constituinte exclusiva para resolver problemas como as reformas política, trabalhista e tributária. Já o candidato do PSDB permaneceu defendendo que o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) é de sua autoria. A candidata Dilma Rousseff do PT foi representada pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB).