Combate à criminalidade

Prisão de miliciano é mais um ‘importante resultado’ no combate às facções criminosas, afirma Dino

Miliciano mais procurado do Rio se entregou à Polícia Federal na noite desse domingo. Conhecido como Zinho, Luis Antonio da Silva Braga comandou ação criminosa na zona oeste, que resultou em mais de 30 ônibus queimados

Valter Campanato/Agência Brasil
Valter Campanato/Agência Brasil
Dino: colhendo resultados do empenho do governo federal no combate às facções criminosas

São Paulo – O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta segunda-feira (25) que a prisão do miliciano mais procurado do Rio de Janeiro, Luis Antonio da Silva Braga, conhecido como Zinho, “é mais um importante resultado do combate às facções criminosas no Rio de Janeiro e em outros estados”.

Zinho se entregou na noite desse domingo (24), véspera de Natal, na Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Foragido desde 2018, Zinho comandou as recentes ações criminosas que pararam a zona oeste da Capital com mais de 30 ônibus queimados.

A prisão do criminoso foi negociada entre os advogados do miliciano, a Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro. O miliciano tem, pelo menos, 12 mandados de prisão expedidos pela Justiça.

Da Polícia Federal, Zinho foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de corpo de delito e seguiu para o Presídio José Frederico Marques, em Benfica.

“Essa é mais que uma vitória das polícias e do plano de segurança,  mas da sociedade. A desarticulação desses grupos criminosos com prisões, apreensões e bloqueio financeiro e a detenção desse mafioso provam que estamos no caminho certo”, disse, em nota, o governador Cláudio Castro.

Em sua conta no X, antigo Twitter, o ministro Flávio Dino também fez um balanço das ações do governo federal neste ano para combater o crime organizado. E citou as seguintes ações:

  • Criação do Programa de Enfrentamento a Organizações Criminosas (ENFOC).
  • Busca de trabalho integrado com os Estados, constituindo Redes Nacionais.
  • Implementação de grupos especializados sob coordenação da Polícia Federal.
  • Asfixia logística, inclusive com Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em portos e aeroportos, ampliando prevenção com a participação imprescindível das Forças Armadas.
  • Investigação financeira e apreensão de R$ 6 bilhões do narcotráfico (drogas e bens ilícitos).
  • Um programa dedicado à Amazônia, o AMAS, cuja implementação está iniciando. Os resultados estão aparecendo todas as semanas. E vão aumentar, com perseverança, aprimoramento da estratégia e comando nacional.


Leia também


Últimas notícias