São Paulo – A falta de um complexo industrial que pesquise, produza e forneça medicamentos, vacinas, insumos e matérias primas para um sistema público do tamanho do Sistema Único de Saúde (SUS) foi escancarada durante a pandemia da covid-19, que já matou quase 600 mil pessoas no Brasil. Sob esse cenário, a Comissão de Seguridade Social e Saúde Câmara criou uma subcomissão para envolver os poderes públicos e a sociedade na formulação de políticas públicas nessa direção para o setor de saúde, com objetivo de atender demandas por tecnologia e desenvolvimento econômico. Desse modo, a Subcomissão do Complexo Econômico e Industrial da Saúde (Ceis) vem trabalhando desde abril, presidida pela deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

O objetivo foi elaborar um relatório, conduzido pelo deputado Alexandre Padilha (PT-SP), reunindo um conjunto de propostas da sociedade. E com potencial de serem convertidas em projetos tanto do Executivo como do Legislativo e em parcerias com o setor privado. A conclusão desse trabalho em torno do Ceis está sendo apresentada com representantes empresariais, dos trabalhadores e especialistas do setor de saúde e correlatos.

Na última segunda-feira (4), o relatório de Padilha foi apresentado por ele e Jandira em live mediada pelo jornalista Luis Nassif, do jornal GGN. E nesta quarta (6), o debate reúne além dos parlamentares, dois representantes de trabalhadores diretamente envolvidos com o tema. O presidente da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), Ronald Santos, e o coordenador político da Federação dos Químicos de São Paulo (Fetquim/CUT SP), Airton Cano. O diálogo é transmitido a seguir, com mediação da jornalista Cida de Oliveira, da RBA. Acompanhe: