Para líder do PT na Câmara, sistema político enfraquece a imagem dos partidos

Para Teixeira, o financiamento privado de campanha abre margens à corrupção (Foto: Brizza Cavalcante/Ag. Câmara) São Paulo – Paulo Teixeira, líder do PT na Câmara dos Deputados, considera o sistema […]

Para Teixeira, o financiamento privado de campanha abre margens à corrupção (Foto: Brizza Cavalcante/Ag. Câmara)

São Paulo – Paulo Teixeira, líder do PT na Câmara dos Deputados, considera o sistema político atual excessivamente personalista. Por essa razão, enfraquece-se a imagem dos partidos. Em entrevista à Rede Brasil Atual, o deputado defendeu a reforma do sistema partidário para garantir a democracia interna dos partidos.

“Queremos uma reforma que fortaleça os partidos, que o voto seja em programas. Por isso, defendemos a transição do voto uninominal para o voto partidário”, afirmou Teixeira.

Ele também ressaltou a necessidade de se fortalecer a fidelidade partidária. “Temos duas opções: botar fim às coligações ou, se uma coligação nascer numa eleição, (garantir) que ela prossiga por todo o mandato. O que não pode é terminar durante o mandato, porque cria uma irracionalidade no processo político”, acrescentou.

O deputado afirma que o financiamento privado de campanha é influenciado pelo poder econômico e, dessa forma, abre margens à corrupção. Ele defende a migração do sistema privado para o público. “O financiamento público explicita o custo da política e o torna um custo transferido para o próprio Estado nos seus contratos”, pontua.

Sobre a abertura de comissões na Câmara e no Senado sobre o tema, Teixeira afirmou que os trabalhos podem caminhar paralelamente, buscando consensos. A comissão de reforma política na Câmara, aberta na terça-feira (1º), terá 180 dias para concluir os trabalhos.

Com informações da Agência Câmara

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