Para Haddad, São Paulo vive um ‘apagão’ do transporte

São Paulo – O pré-candidato do PT à prefeitura de São Paulo e ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, classificou a mobilidade urbana e a moradia como os problemas mais agudos de […]

São Paulo – O pré-candidato do PT à prefeitura de São Paulo e ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, classificou a mobilidade urbana e a moradia como os problemas mais agudos de São Paulo. Ele esteve ontem (18) no Sindicato dos Químicos de São Paulo, na região central, onde conversou com militantes de diversos sindicatos filiados à CUT sobre questões relacionadas à cidade.

Haddad avalia como ruim a qualidade do transporte público na cidade e fala em “apagão” dos serviços. O termo foi utilizado em referência aos “apagões” de energia elétrica que ocorreram em 2001, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, atribuído à falta de planejamento e investimento na área. “O fracasso no investimento está gerando o ‘apagão’ do transporte. O governo do estado e a prefeitura abandonam projetos importantes e, com isso, abandonam também a população”, argumentou o pré-candidato. 

Para ele, o “apagão” do transporte está cada vez mais evidente porque, segundo sua avaliação, a gestão está tentando correr atrás do prejuízo com propostas que não são possíveis de executar em seis meses, tendo tido oito anos para isso. “É sempre um remendo, um improviso. A falta de planejamento é visível”, criticou. “Já a questão do trânsito é a absoluta falta de gestão da engenharia na cidade de São Paulo”, enfatiza.

De acordo com Haddad, além dos problemas considerados agudos, o município também sofre de carências crônicas nas áreas da saúde e da educação. “Os sistemas estão relativamente desorganizados, não há educação em tempo integral, a qualidade do ensino deixa muito a desejar e a falta de vagas nas creches se tornou um problema para a mãe trabalhadora”, afirma.

O pré-candidato considera que muitos desses problemas ocorrem porque a gestão Alckmin-Kassab se recusa a utilizar as políticas federais, implementadas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela presidenta Dilma Rousseff, em benefício da cidade. 

Mais de uma dezena de sindicatos filiados à CUT – central que representa cerca de 700 mil trabalhadores da capital paulista –, estiveram presentes no evento para apresentar propostas ao programa de Haddad. O pré-candidato disse considerar que a participação dos sindicatos é fundamental para estruturar o projeto da campanha eleitoral.                

Ouça aqui a reportagem da Rádio Brasil Atual na íntegra.     

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