Orçamento de 2011 será apertado, avisa Paulo Bernardo

(Foto: Wilson Dias/Abr) Brasília – Saúde e educação serão áreas prioritárias no orçamento de 2011, enquanto o programa Minha Casa, Minha Vida e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), […]

(Foto: Wilson Dias/Abr)

Brasília – Saúde e educação serão áreas prioritárias no orçamento de 2011, enquanto o programa Minha Casa, Minha Vida e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), juntos, devem ser contemplados com R$ 44 bilhões no próximo ano. As informações foram dadas nesta quinta-feira (22) pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.

Após participar do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços, ele revelou apenas que os recursos destinados à educação serão “substanciais”, uma vez que a Desvinculação de Recursos da União (DRU) não é mais aplicada. Já o Ministério da Saúde, segundo Paulo Bernardo, deve receber pelo menos R$ 8 bilhões a mais no Orçamento 2011, já que o valor repassado à pasta está vinculado ao crescimento da economia.

“Estamos em processo já adiantado de preparação (do Orçamento 2011). Distribuímos para cada ministério o limite de gastos que eles podem ter no ano que vem. Eles têm prazo até o fim do mês para devolver suas propostas”, explicou o ministro. “Vai ser um Orçamento apertado, como é todo ano, mas um Orçamento melhor”, completou.

Copom

O ministro afirmou que não vê necessidade de um novo aumento da taxa básica de juros – Selic – por parte do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). Ele lembrou que a grande preocupação do BC é em relação à inflação no país, mas, em junho, o índice não variou e, na primeira prévia de julho, ficou em 0,09%.

“Isso significa que, de fato, a inflação voltou a patamares de controle”, afirmou o ministro após participar do programa de rádio Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços.

Paulo Bernardo voltou a afirmar que a economia brasileira deve crescer cerca de 6,5% este ano, podendo chegar a 7%. “De forma alguma há descontrole. O Copom toma medidas de precaução, mas a tendência é acomodar essa situação (dos juros)”, completou.

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