Movimentos sociais preparam ato contra ‘golpismo midiático’

São Paulo – Centrais sindicais, movimentos populares, blogueiros e membros de partidos políticos marcaram para esta quinta-feira (23) um ato “em defesa da democracia e contra o golpismo midiático”, em […]

São Paulo – Centrais sindicais, movimentos populares, blogueiros e membros de partidos políticos marcaram para esta quinta-feira (23) um ato “em defesa da democracia e contra o golpismo midiático”, em São Paulo. A maior parte dos ativistas apoia a candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República.

Entidades como a União Nacional dos Estudantes (UNE), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) confirmaram participação na manifestação que será realizada no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, a partir das 19 horas, na capital paulista. 

O secretário de Administração e Finanças da CUT, Vagner Freitas, analisa que é preciso reagir às tentativas de manipulação da grande mídia. “Estamos num momento em que os grandes conglomerados privados de mídia atuam para tentar manipular a disputa eleitoral, se comportando não como meio de comunicação ou imprensa, mas como partido político, em favor do candidato da privatização, do arrocho salarial e da precarização de direitos”, descreve.

Durante entrevista coletiva em São Gonçalo (RJ) , na manhã da segunda-feira (20), a candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff (PT), protestou contra o que ela chamou de “má-fé” e “parcialidade” da Folha de S. Paulo. A publicação acusou a petista de contratar uma empresa de pesquisa em 1994 e depois a Secretaria de Comunicação do Governo Federal utilizar os serviços da mesma empresa, 15 anos depois, em 2009.

Para Eduardo Guimarães, autor do blog Cidadania.com, os veículos que aparecem como ponta de lança da série de acusações contra a candidatura de Dilma e o governo federal têm histórico de participação em “complôs golpistas contra governos legitimamente eleitos”. “O último desses complôs entre meios de comunicação e políticos de direita redundou no golpe militar de 31 de março de 1964”, compara, em referência ao golpe de estado que deu origem à ditadura, que durou até 1985.

O ato ocorre a partir das 19h, na rua Rego Freitas, 530, próximo ao Metrô República, centro da capital paulista, em frente ao Sindicato dos Jornalistas de Sâo Paulo.