Eleição em Osasco é imprevisível, mas PT aposta em 2° turno

São Paulo – O processo eleitoral em Osasco, a mais importante cidade da região Oeste da Grande São Paulo, continua imprevisível. Segundo pesquisa do Instituto Sebram em parceria com o […]

São Paulo – O processo eleitoral em Osasco, a mais importante cidade da região Oeste da Grande São Paulo, continua imprevisível. Segundo pesquisa do Instituto Sebram em parceria com o jornal Diário da Região, realizada entre 30 de setembro e 1° de outubro e divulgada neste sábado (6), o candidato do PSDB, Celso Giglio, lidera as intenções de voto com 37,33%. Jorge Lapas (PT) tem 24,17%. Osvaldo Vergínio (PSD) é o terceiro na corrida, com 15,50%. Délbio Teruel (PTB) tem 3,33%, diz o levantamento.

A pesquisa aponta que 14,33% dos eleitores osasquenses estão indecisos ou preferiram não opinar. Brancos e nulos somam 4% do eleitorado. 

Na terça-feira (2) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de comício na cidade em apoio ao petista Jorge Lapas. Como o levantamento Sebram/Diário da Região foi feito antes da visita de Lula à cidade e a pesquisa não refletiu os efeitos do evento, a expectativa do PT é de que haverá segundo turno.

A candidatura de Celso Giglio continua impugnada por decisão unânime do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de 10 de setembro, devido à rejeição de suas contas durante seu mandato entre 2000 e 2004, pelo Decreto Legislativo Municipal 31/2011. Giglio se defende dizendo que o decreto foi aprovado por seus opositores, petistas e aliados.

O Ministério Público Eleitoral recomendou na quinta-feira (4) a rejeição do recurso de Giglio no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Como a apelação não foi julgada antes da eleição, na apuração os votos de Giglio serão considerados nulos na totalização do resultado, e sua validade ou não ficará pendente até a decisão do TSE.

As especulações em Osasco até o fechamento desta matéria davam conta de que Giglio poderia renunciar no último momento em favor de um aliado ou até mesmo de sua esposa, Glória Giglio. Nesse caso, os votos dados ao número (45) do partido tucano na urna seriam válidos no segundo turno, seja qual for o nome do sucessor do candidato. 

Se Giglio não renunciar, disse um especialista em direito eleitoral à RBA, ele estaria apostando numa vitória improvável no TSE após a eleição. Uma aposta arriscada, mas baseada na “competência” de seus advogados encarregados do recurso junto ao tribunal. Segundo esse especialista, uma eventual vitória de Giglio na última instância da justiça eleitoral seria um “milagre jurídico”.

Leia também

Últimas notícias