Dilma chega à Etiópia para participar de cerimônia da União Africana

Adis-Abeba – A União Africana (UA) lembra amanhã (25) os 50 anos de sua antecessora, a Organização da Unidade Africana (OUA), com uma cerimônia que contará com a participação de […]

Adis-Abeba – A União Africana (UA) lembra amanhã (25) os 50 anos de sua antecessora, a Organização da Unidade Africana (OUA), com uma cerimônia que contará com a participação de mais de 50 líderes de diversos lugares do mundo.

Além dos chefes de Estado da UE e diversos ex-governantes do continente, é esperada a presença da presidenta Dilma Rousseff, do vice-primeiro-ministro da China, Wang Yang, do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, e do secretário de Estado americano, John Kerry, afirmaram à Agência EFE fontes da UA.

Dilma chegou a Adis-Abeba hoje, onde está localizada a sede da UE, uma torre que é o edifício mais alto da Etiópia e que foi inaugurada no ano passado após a construção com uma doação da China de US$ 200 milhões.

Dilma deve se encontrar hoje com o primeiro-ministro da Etiópia, Hailemariam Desalegn.

Já no sábado, Dilma, única chefe de Estado latino-americana que participará da comemoração do jubileu de ouro da OUA, discursará perante o plenário de líderes da União Africana.

Também foram confirmadas as presenças dos presidentes da França, François Hollande, e da Comissão Europeia (CE), José Manuel Durão Barroso.

A OUA foi fundada em 25 de maio de 1963 em Adis-Abeba – que abrigou a sede desde então e é um dos “epicentros diplomatas” do mundo – por 32 países africanos que então já eram independentes.

O imperador etíope, Haile Selassie, e o primeiro presidente da Gana independente, Kwame Nkrumah, foram alguns dos líderes destacados que iluminaram a organização pan-africana, integrada agora por 54 membros.

Apesar das conquistas da UA, que substituiu a OUA em 2002, a organização não esteve isenta de críticas frequentes sobre sua ineficácia na hora de resolver os múltiplos conflitos que assolaram o continente.

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